09 abril, 2007

Ovos e coelhos, coelhos e ovos... grande confusão!

Há muitos,muitos anos, aprendi os conhecimentos de uma disciplina que dava pelo lindo nome de zoologia, que me ensinou uma série de conceitos, que ao longo dos anos se foram firmando como errados.

Aprendi as ordens, as classes dos animais, o seu sistema reprodutivo, o sistema respiratório, o sistema digestivo… sei lá aquela cena das cinturas ora, escapulares, ora pélvicas, e para quê?
Cinturas?
… nunca ouvi ninguém a dizer… “gaja boa como o milho com uma cintura escapular!!!!”
Não!!!!
Dizem: “gaja boa como o milho, com cintura de vespa!”.

Aprendi a distinguir os ovíparos, dos vivíparos e dos ovivíparos.

Ingénua!!!
... julgava eu que os mamíferos seriam todos vivíparos, e que a ordem das coisas se manteria inalterável por milénios… mas enganei-me… pelo menos nos últimos anos com os avanços da engenharia genética, nem tudo o que parece, é.

Lá vai o tempo em que um cão era um cão, um gato era um gato e um canário era, sim senhor uma ave de cor amarela. Salvo raras excepções… tal como o camelo, a mula, os galinha, o truta (exactamente “o truta”), a piranha, o pato bravo e poucos mais, todos os animais eram o que eram, salvaguardados por Noé, comprovados pelo sua genealogia e posteriormente pelo seu código genético.
Só que agora não é bem assim.

Pelo menos durante a época Pascal, os coelhos nascem a partir de ovos.

Inquestionável!!!!

O embrião destes coelhos desenvolve-se dentro do ovo, que se situa no exterior da progenitora.

È assim ou não?

O símbolo da Páscoa, deixou de ser o Cristo pregado na cruz, ou a ressuscitação do mesmo; os ovos e os coelhos invadiram definitivamente a semana santa do mundo dos cristãos.

Já nem me questiono sobre quem nasceu primeiro, se foi o ovo, se foi o coelho, pois isso já seria pura filosofia.
Mas que o coelho virou ovíparo, lá isso virou! Venha de lá o Professor Quintanilha explicar o como e o porque, a estas mentes ignorantes onde eu me incluo!
Vejamos:

Hipótese 1:
A junção dos gâmetas femininos com os masculinos coelhais, na época da primavera, originam zigotos estranhos um pouco achocolatados, que se desenvolvem no exterior, assumindo aspectos e cores originais, normalmente envolvidos por películas estanhadas coloridas.

Hipótese 2
Na mesma época, na junção dos gâmetas galinhais, fartos da monotonia do dia a dia de galinheiro, resolvem inovar, e em vez de desenvolver penas, desenvolvem pêlos como revestimento, e adoram roer cenouras.

Hummmmm estranha genética esta!

4 comentários:

Anónimo disse...

Amiga Anabela:
Tens razão. Coelhos. Ovos.
Que Deus e a Páscoa me desculpem, mas estou, cada vez mais, agnóstico. Se a ternura dos coelhinhos e dos seus ovos confundem nesta época de ressurreição de Deus ou Jesus Cristo (que alguém me explica o simbolismo, porque não sei o significado desta tradição). Ele coabita comigo em pensamentos, nos gestos, nas atitudes. Admiraste? Não tenho muito em que me agarrar, em que me amparar, dar força ao que sou e ao que quero para os meus. Talvez, esteja equivocado, daí que penso perdão. Para mim, estou cada vez mais crente que o Big-Bang é um equívoco. O Universo foi construido por alguém inteligente, como tudo( uma pedra existe. Já um relógio, por exemplo teve na sua concepção uma inteligência e Deus é inteligente!
O que virá a seguir?
Não sei, sinceramente não sei?
Só sei que, se o Mundo, no nosso Mundo há inteligência, porque não poderá haver inteligência na concepção do Mundo?
Os coelhos e os seus ovos não me dizem nada. São ternos, doces, apenas.
Só sei uma coisa: Cada vez mais acredito, que somos governados por alguém. Alguém inteligente!
Beijos Grandes
pena

Anónimo disse...

Finalmente voltaste!!!
Como correram as visitas arkitectónicas? Molhadas, não?
Amanha colocaremos a conversa em dia.
Mª João

João Carlos Carranca disse...

Pois bem. Também ando atrapalhado com esta coisa da Páscoa.
Se se trata da ressurreição acho que devíamos era todos fazer uma romaria à casa da família do dito e com eles cantar, ou chorar, por ter regressado a casa depois de ter falecido. Cada um punha lá o seu ovo, corria atrás do coelho e ao fim da tarde via pela milésima vez o mesmo filme.
Sei lá o que eu para aqui digo...
Estou tão confuso....

Viviane Villas Bôas disse...

O comércio é força motriz disso tudo.
Ele é o pai a e mãe do coelhinho.

rsrs

;-)