Uns chamam-lhe charuto, outros, supositório, phallus, foguete, pileca, míssil, el pene, skyline, mastodonte, géiser, e quem a projectou foi Jean Nouvel, arquitecto francês e não faço a minima ideia do nome que lhe deu no seu estirador.
É sem duvida um ponto de referência, na orientação urbana, indicando a entrada sudeste da famosa Diagonal, na confluência da avenida Meridiana e a via das Cortes Catalanas, zona anteriormente degradada, e em homenagem as montanhas de Montserrat e à arquitectura de Gaudi. Assinala um dos principais nós de Barcelona.
A aproximação a Barcelona, de avião durante a noite, parece ser espectacular, com aquele “pirolito” vermelho e azul.
Estive junto dela, para a entender, para a avaliar, para sentir a sua verdadeira escala a perder de vista, observando-a da cota zero, rumo ao céu, confirmando as regras da perspectiva rigorosa. As pessoas circulam serenamente junto á torre, sentindo-se completamente integrada na rede urbana. Nada de planos intermédios, grandes espaços, desníveis que sempre afastam o utente ou que se prestem a falsas interpretações.
Quem entra e sai do centro comercial, Diagonal Mar, está sempre junto dele, obrigatóriamente.
Andei por ali, nas áreas circundantes, a constatar o seu impacto, na Plaza de les Glories Catalanes e descobri outro edifício bem perto, capaz de dialogar com Agbar, na sua modernidade, mas inspirado num modelo grego – O Teatro Nacional da Catalunha.
Eh pá gostei do teatro!!!!!... também!
Eh pá gostei do teatro!!!!!... também!
Diário de viagem, IV/2007
Diário de viagem, IV/ 2007
2 comentários:
Mas que é bonito é.
Um dia, quando houver uma 'romaria' a Barcelo me avisa que eu tou a aprender mais aqui do que lá aprendi
Abreijos
Barcelona deve ser um Mundo encantador.
Escreves com imenso talento e criatividade a que me rendo por completo.
Como descreves as situações de uma forma tão brilhante, que os teus olhos observam e conseguem traduzir nas palavras feitas delícia. Parece que estamos atentamente a ver tudo!
Parabéns!
Um beijo
pena
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