30 junho, 2022

ENTRE TI, MARÃO, E O OCEANO


 

Jantar dos 23


 Matando a noite em jantar dos 23, com muito humor, muita rockalhada, boa comida, boa companhia e sem problemas existenciais. A gargalhada voou solta e bela. A conversa foi vadia como sempre, entre pessoas que se conhecem há muitos anos e já viveram muita coisa juntos, construindo uma base muito sólida de amizade e cumplicidade. Foi até às tantas! Ninguém leva conjuges, apenas se leva a alegria de viver. E o que se passa ali, fica ali, manda a tradição..








27 junho, 2022

Espectáculo de rua - Porto

 


Espectáculo junto à Casa da Música.  

26 junho, 2022

NOA - antecipando


NOA

Avenida Concepción Arenal 51, 15179 Santa Cruz de Oleiros, Espanha



22 junho, 2022

SANTOS POPULARES

No mês em que festejamos os Santos Populares tornamo-nos mais tolerantes e simpáticos.

Todos sabemos que o festejo dos santos populares é mais uma operação de implantação do cristianismo, aproveitando as festas pagãs em homenagem à natureza e à fertilidade que marcam o iníco da colheita dos cereais, o mês de Junho. O festão pagão converteu-se em celebração religiosa, e ao longo dos anos, séculos e séculos depois, o Sto. António, São João e S. Pedro converteram-se em santos populares continuamente reinventados, colando-se-lhes um perfil folclórico e de grande alegria, nossos companheiros de folia e de muito amasso.

Agora, religiosos, ateus e agnósticos, festejam em todo o país as festas juninas. Não sabendo o que festejamos, festejamos de copo na mão, tornamo-nos mais tolerantes e tipos fixes. Esquecemos todos os outros santos, normalmente desaparecidos por morte matada, ou seja, por morte violenta e entregamo-nos a estes. Um, porque anda com um menino ao colo, o outro sempre em banhos de baptismo e o terceiro, mais maduro, já com idade para ter juízo, guarda das portas do Céu, secretário do Dono disto tudo. Com eles celebramos a vida durante este mês e quase os ignoramos o resto do ano. Faço saber que os dias de Sto. António e de S. Pedro são datas tristes da sua morte, mas nem pensamos nisso. Sto. António converteu-se em casamenteiro. Há uns anos constituía oportunidade, os pobres contraírem matrimónio, no seu dia, em Lisboa, sem grandes despesas. Hoje os jovens casais que não estão nem aí para o casamento, atrai-os a passadeira vermelha, vestido de noiva e fato de homem, desenhados por estilistas e uns minutos de fama na televisão. Quem é a favor das relações livres, coloridas ou de um pequeno compromisso no cartório, acaba por alinhar no glamour destes casamentos de Sto. António. Então lá vão eles, uns elegantes, outros anafados e feios, a sorrir para a câmara da televisão.

Algo de mágico se passa neste mês de solstício de verão.

Quem odeia o odor das sardinhas assadas, nesta época, lambuza-se e até as comem no meio de um pão qualquer, escorregando gordura, com pele cheia de escamas. Quem não gosta de moscas e mosquitos, come na rua, convertendo de bom grado, as suas canelas, num verdadeiro manjar dos mosquitos nocturnos.

Quem não valoriza presépios tira selfies nas cascatas de S. João. Quem tem a cabeça sensível sorri quando leva com os martelos na cabeça e abre sorriso. Quem odeia o cheiro intenso de alho, não discute com quem lhe passa o alho-porro pelo corpo. E os pimentos? Também a largar cheiro forte sobre as brasas, comem-se sem recorrer ao kompensan. As pessoas ficam alegres sem saber porquê reforçando com uns copos de tinto e de verde, o delírio colectivo. Quem odeia o óleo das farturas e cuida do colestrol, come-as como se fosse um manjar dos deuses atacadas com uma sangria. No S. Pedro, quem pragueja contra a dificuldade de ir de carro até ao centro da cidade, passeia-se alegremente entre as tendas dos africanos, vai à feira da cueca e dos atoalhados, mesmo que o sol não dê tréguas…. Vai-se dar uma vista de olhos ao artesanato de Bisalhães e de Agarez, esquecendo a Marinha Grande e os Limoges. Negoceia-se a tanga vermelha diminuta, o corpete rendado parecido aos que há na sex shop, o soutien bem decotado, o body esburacado… Se lhes servem uma malga de tripas, numa peça esbotenada, onde já passaram imensas beiças, toda a gente aceita nas calmas, já nem se pensa em Covid, nem em desinfectantes, favorecendo-se assim, a orgia dos vírus e dos micróbios. O que não se vê, o coração não sente, bota mais um copo! Oh patego, olhó balão! Então os incêndios?

Quem pragueja a favor da racionalidade dos gastos públicos, embarcam em arraiais, até ficarem surdos. Aqueles que não apreciam a brejeirice da música pimba e só ouvem de Beethoven para cima, divertem-se com os “Peitos da cabritinha”, “Eu levo no pacote ai eu levo sim senhor” e “Chego às duas três ou quatro vou alugar um quarto vou alugar um quarto”. No dia seguinte regressam ao Johann Sebastian Bach, mas na avenida cruzaram os punhos e cantaram “A carga pronta e metida nos contentores, adeus aos meus amores que me vou.”

Olhem, eu já nem sei se gosto, ou não, nem porquê. Arrasto comigo este problema existencial e um dia destes converto-me em pagã, deixo crescer os pêlos dos sovacos, abraço-me às árvores, ponho bandolete cheia de flores na cabeça e inauguro-me em rituais de adoração à Natureza Sagrada.

Divirtam-se.

Publicado em NVR em 22/06/2022

Reino de Leão


 
Aquele jeitinho que me faz sorrir - reino de Leão.


20 junho, 2022

A LÍNGUA PORTUGUESA DEU-ME TUDO AQUILO QUE TENHO

 Quando algo me interessa muito, faço este exercício, escuto e tento transferir logo para a escrita, mesmo com frases incompletas. Agora foi assim com o programa da Fátima Campos Ferreira para minha memória. AQ



Ruas cheia de merda e mijo a fermentar ao sol
Morrer de pobreza
Os pobres nunca pedem nada a ninguém
A saudação fascista à professora
As mortes precoces
Eu já fui Zéquinha
As sepulturas como local de visita, sem cruzes testemunho da pobreza da aldeia
Os quistos mortos
O médico vinha a cavalo e era pago com sacos de centeio
Tuberculose
Saber onde estão sepultados os nossos ancestrais desde o século XV
Gaia, Porto, bacalhoeiros
Monte dos Judeus
A faina fluvial
A sra Cockburne
Com 8 anos era pai dos meus pais
O medo e a curiosidade
Os segredos do convento de Paris
Liceu Alexandre Herculano
Amelia deixava-se apalpar por 10 escudos
Amante do reitor
Viana do Castelo
As coristas do Parque Mayer
O pai
Parreirinha de Alfama
Ser do contra sem ser comunista
Joaquim Novais Teixeira
Tertúlia chic em Paris
Luís Bunuel Vittório de Sica Truffaut
O cinema
O Brasil e vontade de ver
O Brasil não se deu comigo
Holanda, a Embaixada do Brasil
Universidade de Amsterdão Montedor
Guia de Portugal
O que dói, é aquilo que se escreve publicar em língua estrangeira
Secretária da rainha da Holanda
Retrato dos holandeses
Literatura portuguesa
Escritor de pepitas de ouro
Jornalismo ensina a ser rápido e breve
Limpar o farfalho
Impulso da fama
Se não escrever não tenho lugar onde pôr a minha raiva
Memória de elefante
Sou tanto português que até dói
O meu êxito é também razão de tristeza
Não fui reconhecido em Portugal
Carviçais Moncorvo, Linha do Sabor
O maquinista pronto para sair
Senhora Queirós
Apaixonou-se pelo genro
As histórias ao redor do comboio
Eu vejo os carris, venderam os caris por dez reis de mel coado e umas gorjetas
Saía-se de S. Bento e entrava-se num mundo estranho e duro, começava-se com o Douro, e depois o fim do mundo
12 h de comboio até chegar aqui
E as partidas
A minha avó começava chorar e a gritar uma hora antes de fazermos as malas
Dramático
Mandavam-se chouriços de comboio para o Porto
De lá vinha mercearia e roupa
A procissão dos mortos
Cemitério do Candal
Entre a fé e a dúvida no catolicismo
O mundo não é só aquilo que sinto e vejo
A salvação
Na Holanda um judeu tornou-se meu amigo e ajudou-me muito sem me conhecer
Tenho a sorte em todos os momentos da minha vida, muitos difíceis, em todos os momentos haver uma salvação
Ernestina, a olhar para o mundo com um binóculo
A política portuguesa é desinteressante e triste
Não há uma elite que tenha capacidade ou vontade de pôr o país a melhorar
A elite dá-se com a situação desde a monarquia
São da nobreza do norte e eu sou da pobreza do norte
Fizemos asneiras inevitáveis
Até no amor tive sorte
Miradouro do Carrascalinho
Barragens que levavam a luz eléctrica para Lisboa e nós ficámos sem ela durante 40 anos
Este é o país vazio, sem gente, sem futuro
Estradas para quem?
A civilização, hoje, mata tudo
A paisagem permanece, paisagens do demo de Aquilino Ribeiro
Espera, espera, espera
Uma pessoa aqui espera por aquilo que não vem bem nenhum
Terras do sem fim
Uma fotografia da minha alma
Uma felicidade e uma negrura
As fragas do Torga
Não dão nada
Dão-me a vista
Uma palavra de incentivo para Portugal:
O sol brilha
Ninguém tem nome no cemitério
O que mais me pende ao meu país é a língua
As pessoas em segundo lugar, mas a língua primeiro
A LÍNGUA PORTUGUESA DEU-ME TUDO AQUILO QUE TENHO
José Rentes de Carvalho
RTP 1 20/06/2022

18 junho, 2022

17 junho, 2022

Verão transmontano


 Quando o calor te impede de dormir durante a noite, numa casa que costuma ser fresca no Verão, fazes o quê mesmo? Levantas-te, abres as janelas, entram os mosquitos, fechas as janelas e ligas a ventoinha, e não consegues dormir com o barulho da ventoinha e começas a protestar contra ti porque não instalaste ar condicionado. Decides dormir na varanda até que sentes que andam por ali andorinhas, que afinal se penduram de cabeça para baixo. , oh lá, lá. Depois sobes à cobertura apontas a mangueira ao telhado e esta jorra água morna… começas a duvidar e achas que os tubos da caldeira se baralharam ou a Lua virou estrela. Apelas para uma velha geringonça que um "inteligente" adquiriu como inovação tecnológica dos anos 90, com depósito de água estagnada, e adormeces ligeiramente para teres pesadelos há muito esquecidos.

Sentes um peso na cabeça, como se transportasses uma bacia cheia de abacaxis. Tomas um banho de água fria que corre tépida, olhas-te ao espelho, parece que estás numa sauna, porque continuas a transpirar, e perguntas:

- Quem é aquela de pálpebras inchadas e caídas sobre os olhos, como se estas pesassem toneladas?

Engoles em seco e a tua boca sabe a papel de música.

Sentes um delicado trovejar e pensas:

- Pronto, é desta, baita trovoada vai cair e tudo ficará fresco!!!

Já te preparas para ir para o quintal para tomares o duche da natureza, só que já estás à espera desta maldita trovoada há uma semana e ela, discreta anda a seduzir meio mundo e NADA!

Bem, isto quer apenas dizer que estás a viver o verão transmontano, o pico do clima continental da Meseta Ibérica, que transforma tudo num inferno com diabo de bafo quente.

Quero uma água fresca com gás, gelo e uma rodela de limão! Sonho com o chamado “pneu”. Quero mergulhar num desses pneus. Uma piscina de água com gás, fresca, gelo e limão.  

A casa de montanha


A casa dos momentos inesquecíveis.





 

13 junho, 2022

12 junho, 2022

08 junho, 2022

PAULA REGO

 [pesquei nos meus arquivos]

Paula Rego

Defensora das mulheres deu sempre a cara e a sua arte para defender o direito das mulheres, expondo sem pudor os dramas femininos e da sociedade.

Sempre atenta a tudo que afecta as mulheres, contrariando o branqueamento, que alguns segmentos hipócritas da sociedade, colocam nas práticas do aborto clandestino vivido e sofrido por tantas mulheres.

Quando era jovem por vezes cruzava-me com ela em algumas situações na ESBAP, ela mulher sempre com os seus olhos totalmente sombreados e eu era uma miúda, assim, nunca falei com ela, nem acompanhei todas as suas fases de trabalho. Comecei a focar-me na sua obra precisamente durante a exposição da temática ligada ao aborto, que visitei, creio que na Fundação Gulbenkian.  Vi as obras e vi o rosto dos visitantes que não conseguiam disfarçar o impacto visual dessas obras.

Digo com frequência que admiro muito a sua obra e a sua coragem, mostrando outros mundos da nossa sociedade, que são mais reais que “madonas” muito bonitinhas, cuidadas e celestiais. Mesmo assim, não teria obras delas, em minha casa, apenas porque a minha casa é o meu refúgio que pretendo tranquilo. Tudo que ela pinta, desassossega, mas desassossega tanto, que me tiraria o sono. Gosto dos modelos de mulheres de perna grossa e baixas, contrariando o estereotipo da beleza grega clássica/ mitológica e ainda mais a suposta beleza anoréxica que intoxica os media. As mulheres ficam gordas, de seios flácidos, estriadas com celulite e nem sempre são bonitas, porque o rosto de cada uma, a partir de certa idade, reflecte as vivências menos boas e duras.  É preciso lembrar isto ao mundo. É urgente lembrar a este mundo que há muito mais do que a “embalagem” bonitinha. Pinta poucos homens, e é pena, porque também é urgente mostrar ao mundo, que os homens também envelhecem, ficam calvos, com barriga, varizes, hérnias, com tufos de pelos a espreitar nas orelhas e aqueles que lutam diariamente no ginásio, ficam ridículos com aquelas batatas nos braços, parecendo estivadores.  É que não parecem halterofilistas, parecem mesmo estivadores.

AQ 


PEÇAS DE AUTORA parte I

 

DE TEORIAS ANDA O MUNDO CHEIO

[Regresso ao NVR]

DE TEORIAS ANDA O MUNDO CHEIO

 


Li um artigo de uma revista semanal que referia como título e em destaque, que as crianças do 2.º ano têm dificuldades em fazer sínteses de textos. Parece escandaloso? mas não é. Depois, lendo todo o artigo verifiquei que se referiam às provas de aferição do ensino básico.

O que se destacava no título tencionava provocar indignação no leitor, para descredibilizar o ensino público… (já lhes começa a faltar imaginação).

- Ora vejam lá, uma criancinha do 2.º ano tem dificuldades em fazer sínteses! A Escola Pública vai de mal a pior!!!

… a mim, não me preocupa absolutamente nada. Preocupa-me muito mais, este treino para a aferição e a competição desde a infância. Preocupa-me que os pais queiram que os filhos entrem cada vez mais cedo para a escola, não entendendo que o desenvolvimento cognitivo da criança faz-se de forma natural e nada adianta apressá-lo.

As crianças precisam de brincar. Lamento que as provas de aferição esqueçam a parte mais importante do desenvolvimento da criança. Sabem saltar à corda? Sabem descascar uma batata? Sabem assobiar ou cantar? Sabem dividir uma laranja? Sabem dançar? Sabem lavar a loiça? Sabem pregar um botão? Desenham regularmente? Sabem saltar ao eixo? Sabem brincar às escondidas? Sabem fazer a “cama do gato”? Sabem estar às escuras? Sabem subir às árvores? Alguma vez brincaram com um cão? Sabem exteriorizar emoções? Sabem ir para a escola sozinhas? Sabem orientar-se no seu bairro? Sabem respeitar os outros? Conhecem os códigos do saber estar com os outros? Têm boa caligrafia?

As provas de aferição, o que dizem sobre isto?

Tenho alunos no 3.º ciclo que não sabem picotar, nem recortar, porque coitadinhos, nem uma tesoura de pontas podem usar “por estar em causa a sua segurança”. Utilizar um X-ato é impensável, os papás entrariam em pânico. Experimentem comprar uma tesoura no supermercado, e verão que todas as tesouras, são arredondadas e mixurucas, não cumprindo a sua função.

No 2.º ano já é um sucesso se os alunos souberem ler. Fazer sínteses é outro assunto muito mais complexo, exige raciocínio abstracto, que nem todos desenvolvem na infância, e alguns nem na adolescência, mesmo tendo professores muito aplicados e exigentes, porque as crianças não são todas iguais. Certamente saberão outras coisas.

Estes profissionais que tratam das aferições e, já agora, jornalistas, deveriam ter mais formação nas áreas das neurociências, para perceberem a plasticidade cerebral na educação escolar, o que se pode ou não exigir. A aprendizagem não se dá por artes mágicas. Antigamente era tudo muito fácil, havia os alunos burros e os alunos inteligentes, depois, pelas competências desenvolvidas ao longo da vida, percebia-se que não era bem assim, mas ninguém sabia explicar. Hoje, os estudos realizados nas neurociências podem finalmente fornecer alguma orientação sobre aprendizagem, memória, plasticidade de pensamento, atenção, percepção, emoção e outras.

Eu quero é que eles sejam felizes, educados, curiosos, que aprendam a lidar com o “não”, entendam que existe uma hierarquia familiar e a respeitem, que sejam solidários e que brinquem. O resto virá depois.

A Escola não é uma fábrica com linhas de produção em série, onde as check list, monitorizações e controle de qualidade, são essenciais, para prever a tendência de uma mais-valia final, que se traduzirá em lucro na produção, com produtos capazes de competir no mundo selvagem do consumo.

As provas de aferição servem apenas para avaliar e culpar professores, virar pais contra professores e indicar como saída o ensino privado (entendido como o paraíso da aprendizagem), para onde vão as crianças das classes média e alta, como se a mensalidade se traduzisse em raciocínio abstracto! Comparam o incomparável. Aferir o quê? Os professores não conhecem as dificuldades dos seus alunos? Os professores o que vão fazer com os resultados das aferições? Vão ser mais exigentes? Vão massacrar as crianças com mais tempo de aulas? Vão ao psiquiatra para lhes ensinar a viver com a sua frustração profissional?  Se calhar, para terem maior poder de síntese, têm que saltar mais à corda… Liguem o conhecimento das neurociências com a aprendizagem e apontem soluções práticas aos professores. Eu escrevi “soluções práticas”, porque de teorias anda o mundo cheio… por vezes a solução é paciência para esperar a progressão no caminho de cada criança. Isto sim, brilhavam!

8/06/2022 publicado em NVR

02 junho, 2022

ANTECIPANDO

 


Perguntam-me porque prefiro espaços com água.... porque sou peixes eheheh, são momentos únicos de grande relaxamento que habitarão na minha memória para sempre. Nestes últimos dois anos tenho ainda mais saudades, porque por aqui a piscina que frequento está fechada. Termas, spas, piscinas quentes, marcha tudo.Se tiver massagem Vichy ainda melhor. 

VIDAGO PALACE