Quando há dias, deu entrada no meu estirador um excerto do seu diário, que figura numa pequena publicação sobre o Prémio de Arquitectura Fernando Távora 2006, editada pela Ordem dos Arquitectos, realizei uma nostálgica viagem ao passado.
Recordei que, sempre que visito um sítio especial, por influência deste mestre da arquitectura, registo o que sinto, num papel. Não sou organizada, não tenho um diário, mas tenho umas folhas perdidas por aí. A minha ideia não é seguir ninguém, mas de facto é interessante o registo das nossas impressões, num dado momento de algo que nos impressionou, nos motivou ou que passou a ser uma referência. Ler esse registo passados uns anos, ajuda a concretização do feedback, e permite-nos fazer avaliações de nós, que de outro modo seriam impossíveis.
Revi Taliesin, em stereofonia, a dois tempos.
Não conheço Taliesin, mas vi Taliesin e a obra de Wright, com os olhos e o coração de Fernando Távora.
Sobre Frank Lloyd Wright (1867/1959) - o arquitecto americano que mais infuênciou a arquitectura moderna. Autor da habitação talvez mais espectacular de sempre: a casa da cascata, conhecida em todo mundo, e apesar de já ter mais de meio século continua a ser uma referência.
A arquitectura de Mr. Wright, denomina-se organicista, visto que este a entendia como um organismo que dava resposta, às necessidades das pessoas e do sítio onde se implantava. A solução arquitectónica em vez de se destacar da paisagem é um pouco o prolongamento da mesma, preocupando-se tanto com o exteriorcomo com o interior. Para Lloyd Wright a casa devia estar organicamente embebida na natureza, aberta à paisagem, estabelecendo sempre uma rigorosa conexão com o espaço envolvente.
Apesar de Frank Lloyd Wright ter desaparecido há mais de 50 anos, as suas obras mantêm-se e são visitadas por milhares de pessoas de todo o mundo.
Uma das suas casas em Taliesin, que funcionava de casa de Inverno, tinha um grande atelier onde acolhia diversos aprendizes de arquitectura, e possuía inclusivamente um teatro (foto publicada em 7/01/07), pois acreditava que a musica fazia parte da educação e todos os seus alunos tocavam um instrumento.
Não conheço Taliesin, mas vi Taliesin e a obra de Wright, com os olhos e o coração de Fernando Távora.
Sobre Frank Lloyd Wright (1867/1959) - o arquitecto americano que mais infuênciou a arquitectura moderna. Autor da habitação talvez mais espectacular de sempre: a casa da cascata, conhecida em todo mundo, e apesar de já ter mais de meio século continua a ser uma referência.
A arquitectura de Mr. Wright, denomina-se organicista, visto que este a entendia como um organismo que dava resposta, às necessidades das pessoas e do sítio onde se implantava. A solução arquitectónica em vez de se destacar da paisagem é um pouco o prolongamento da mesma, preocupando-se tanto com o exteriorcomo com o interior. Para Lloyd Wright a casa devia estar organicamente embebida na natureza, aberta à paisagem, estabelecendo sempre uma rigorosa conexão com o espaço envolvente.
Apesar de Frank Lloyd Wright ter desaparecido há mais de 50 anos, as suas obras mantêm-se e são visitadas por milhares de pessoas de todo o mundo.
Uma das suas casas em Taliesin, que funcionava de casa de Inverno, tinha um grande atelier onde acolhia diversos aprendizes de arquitectura, e possuía inclusivamente um teatro (foto publicada em 7/01/07), pois acreditava que a musica fazia parte da educação e todos os seus alunos tocavam um instrumento.
Esta casa é onde se localiza a actual Fundação de Arquitectura com o seu nome, fazendo parte dos “Tours” do país dos hamburguers.
Quem quiser ver fotos, visite o site:
http://luciana.misura.org/category/frank-lloyd-wright/
http://luciana.misura.org/category/frank-lloyd-wright/
Museu Gugennheim em Nova Iorque
Duas das obras emblemáticas de Frank Lloyd Wright
Casa da Cascata
3 comentários:
Não pude deixar de continuar a ler. Desculpa! Taliensin deve ser um admirável local para visitar, com bastante tempo para o descobrir, entendendo-o como um espaço admirável e deslumbrante. Mesmo qualquer leigo em Arquitectura, pode descobrir, o que chamas organicista. Pegando na sua definição, as construções em vez de se destacarem da paisagem, estão em conexão com ela, prolongando-as aos edificíos e pensando na beleza estética aos olhares dos observadores. Confesso que nunca reflecti sobre isso, mas parece-me mais harmonioso e mais lógico ao bem-estar das pessoas. A magia do teu colega, Mr. Wright, suscita-me interesse, para lá de que me enriquece, num assunto que para mim era desconhecido. Pura ignorância a minha! Sabes, começo a gostar disto! Não sei se já mencionaste ou não, mas deixa-me perguntar: Fernando Távora ainda é vivo?
Continua. Não perdei um único pormenor das tuas reflexões, no meu papel de aluno. Desculpa, mas gosto de me enriquecer, sempre que me interesso por um assunto.
Força.
Um Abraço.
"Acendo um sonho,
Inflamado de nuvens de cetim,
Neste areal sem princípio...
e sem fim..."
E não és poetisa... olha se fosses...
Estive a dar uma vista de olhos geral ao teu blogue. Acho que ainda não o tinha visto... as ilustrações são excelentes (deves ser arquitecta e professora...), bem como os textos que li.
Também vi que tens o meu link... embora errado, pois tem 2 vezes o http://
Voltarei.
Beijinhos
Poliedro:
Fernando Távora faleceu há cerca de um ano, penso.
Se fizeres uma busca na net, vais encontrar trabalhos dele, mas como te disse, ir aos sítios é muito melhor.
Barcelli, às vezes brinco aos poemas... pois gosto de ouvir as palavras, encontradas em certos locais, duma certa forma...
O que há de errado com o teu link? dá acesso!!!!???
Infinito,olha eu já acreditar no ermita!!!! e então a palmeira? e a cubata? colocarias tudo na sala de jantar? e sabes que caberia!!!!!!
Tchau, abraço para todos, regressem sempre.
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