26 abril, 2008

A RONDA NOCTURNA


A RONDA NOCTURNA



De
Lars Norén
Pelo
Teatro do Bolhão
Com
António Capelo, Custódia Gallego, Luísa Cruz e Orlando Costa
Encenação
João Paulo Costa
Tradução
Cristina Canavarro
Dramaturgia
Regina Guimarães
Figurinos e Adereços
Cristina Costa
Iluminação
José Nuno Lima
Sonoplastia
Luís Aly

Espectáculo que constitui o desfecho do ciclo “realista” do Teatro do Bolhão, “A Ronda Nocturna” é um texto que evoca com uma nitidez desconcertante o universo visceral da peça “Quem Tem Medo de Virginia Woolf?” Considerado o herdeiro artístico de Ingmar Bergmam, o autor sueco Lars Norén é normalmente comparado a Strinberg ou a O’Neil. O seu teatro, alimentado de obsessões, é violento, visceral e denso. Em “A Ronda Nocturna”, dois irmãos e as suas esposas “atacam-se” ferozmente, desvendando sem pudor as suas frustrações, os seus desejos e os seus medos diante da urna que contém as cinzas da sua mãe. Um elenco de excepção assegura a estreia em Portugal desta obra marcante do teatro contemporâneo.
Comentário: Há quem faça bom teatro em Portugal!
Esta peça só peca por ser demasiado longa (quase 3h) e os dialogos por vezes são demaisado "redondos".

2 comentários:

Anónimo disse...

Também fui ver, gostei e como eles dizem... muito denso!
J. A.

Pena disse...

Amiga Anabela:
Deve ser uma peça fascinante.
Sabes, quando era novo tinha um pavor imenso de ir ao teatro, sabes porquê?
Havia a mania pouco simpática de os actores porem a participar o público. Acredita, ficava aterrorizado. Metiam-se connosco.
Não gostava mesmo nada.
Hoje, pouco vou ao teatro.
A última peça que vi foi no teatro Rivoli: "A Música no Coração". Simplesmente, linda. Deslumbrante.
Encontrei o meu eu juvenil de sonho, pois, mesmo agora, não têm conta as vezes que vi o filme em casa.
Sou assim e pronto, nada a fazer.
Beijinhos de amizade, sim?
Sempre a ler-te com agrado, simpatia e imenso encanto.

pena