No Entroido o feo e o bonito xuntos!
A ligação entre o norte de Portugal e Galiza perde-se para lá do mais que muito, na ascentralidade dos tempos, ainda o Afonsinho não era nascido.
Sobre o Carnaval, as raízes da festa popular são as mesmas, que evoluíram durante um milénio, consoante as vontades e o génio de cada comunidade, sem divergir muito do essencial – a despedida do Inverno e o anúncio da Primavera no mundo rural, feito com exuberância, alegria desmedida, raiando a loucura das travessuras saudáveis. Nesta época seria permitido fazer muita coisa, que noutros tempos era proibido fazer no resto do ano. O profano foi-se entrelaçando com o religioso, a despedida da carne, hoje, faz-se com o consumo exagerado de bons salpicões, ossos da assuã, o toucinho, o presunto, os chouriços, as mouras, entremeados e bem regados por vinho, enquanto se chocalham as raparigas solteiras de forma anónima, de rosto tapado - oportunidade para gestualizar de forma insinuante a aproximação ao corpo feminino.
Quem preferir viver um Carnaval genuíno, é só dar um pulinho até Podence (Macedo de Cavaleiros) ou Verin (Orense).
A ligação entre o norte de Portugal e Galiza perde-se para lá do mais que muito, na ascentralidade dos tempos, ainda o Afonsinho não era nascido.
Sobre o Carnaval, as raízes da festa popular são as mesmas, que evoluíram durante um milénio, consoante as vontades e o génio de cada comunidade, sem divergir muito do essencial – a despedida do Inverno e o anúncio da Primavera no mundo rural, feito com exuberância, alegria desmedida, raiando a loucura das travessuras saudáveis. Nesta época seria permitido fazer muita coisa, que noutros tempos era proibido fazer no resto do ano. O profano foi-se entrelaçando com o religioso, a despedida da carne, hoje, faz-se com o consumo exagerado de bons salpicões, ossos da assuã, o toucinho, o presunto, os chouriços, as mouras, entremeados e bem regados por vinho, enquanto se chocalham as raparigas solteiras de forma anónima, de rosto tapado - oportunidade para gestualizar de forma insinuante a aproximação ao corpo feminino.
Quem preferir viver um Carnaval genuíno, é só dar um pulinho até Podence (Macedo de Cavaleiros) ou Verin (Orense).
Eu vou!
1 comentário:
O profano conjunto com o religioso.
O Entroido não me diz nada, mas também vou sair.
Sempre disse e, não fui só eu, que uma máscara concebida para o Carnaval quanto mais feia, mais bonita fica.
Uma espécie daquele conto infantil, mas que delicia também os adultos: "A Bela e o Monstro"...! Entendes? Refiro-me ao título...
Beijos.
pena gil ou poliedro ou anonymous, como quiseres.
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