05 dezembro, 2006

António Gedeão


Tenho sofrido a poesia
como quem anda no mar.
Um enjoo.
Uma agonia.
Sabor a sal.
Maresia.
Vidro côncavo a boiar.
António Gedeão

3 comentários:

João Carlos Carranca disse...

Que lindo que é o sabor a sal e o perfume da maresia

Pena disse...

O mar por si só transporta uma poesia enorme. Delicio-me só de o observar! É belo! Arrebata de dislumbre não só a poesia, os poetas, como a magia do sonho dos sonhadores. Sonhadores e poetas melancólicos ou não melancólicos. O mar enternece-me e encanta-me! Inspira corações. Profundamente!
Beijos.

Anabela Quelhas disse...

António Gedeão foi uma pessoa rara. Nasceu poeta, foi professor de física, e tem o dom de combinar as palavras com a habilidade dum expert laboratorial.Faz cem anos que nasceu Rómulo de Carvalho, de seu nome.