31 janeiro, 2008

Todas as cartas de amor

(clique para ampliar)

Quantas vezes eu já manipulei esta poesia? Não tem conta.
Já a escrevi em todas as cores, já lhe coloquei diversos fundos, já a publiquei em diversos blogs, já a sobrepuz em diversos Fernandos Pessoas... ah porque depois aproveito e manipulo também as imagens que possuo do poeta naquele momento.
Tenho uma paixão rídícula, por este poema. Acho-o sempre actual, perfeito na configuração das paixões, rigoroso na auto-critica, verdadeiro e lindo de morrer. Tenho um especial prazer em observá-lo, lê-lo recriando diferentes cenários, e lê-lo de novo.
Continuarei a repetir-me. Continuarei ridiculamente a inventar suportes para estas palavras.

2 comentários:

Anónimo disse...

Ridículos são os idiotas, os que nunca escreveram (nem receberam) cartas de amor!...

Pena disse...

Amiga linda Anabela:
Quando vestes a pele deste heterónimo profundo provocas um fascínio imenso. A tua interioridade sentida, profunda e bela justifica esta magnífica escolha. Mora em ti e no que és.
Possuis a interioridade do poeta e dos seres que ele optou vestir de uma forma bonita, encantadora e de ternura imensa.
Parabéns. Gostei muito de ler.
Bj amigos que respeitam, estimam e consideram

pena