Vieira da Silva casou com Arpad Szenes, pintor hungaro que conheceu em Paris, tendo portanto perdido a nacionalidade portuguesa.
Arpad além de húngaro era também judeu, o que provocou a sua fuga à perseguição nazi, para Portugal, durante a segunda guerra mundial. Decidiram viver em Portugal em 1939, fugindo aos horrores da ocupação nazi da França, e Vieira da Silva tentou recuperar a nacionalidade portuguesa.
Arpad além de húngaro era também judeu, o que provocou a sua fuga à perseguição nazi, para Portugal, durante a segunda guerra mundial. Decidiram viver em Portugal em 1939, fugindo aos horrores da ocupação nazi da França, e Vieira da Silva tentou recuperar a nacionalidade portuguesa.
Salazar recusou sucessivamente os vários pedidos, entendendo ser demasiado perigosa a sua ligação marital com Arpad, julgando-o comunista. Ficaram em Portugal por pouco tempo. Não deixou de participar num concurso de montras, realizado no âmbito da Exposição do Mundo Português, que também lhe encomendou um quadro, mas cuja encomenda lhe foi retirada em consonância com a regeição de Salazar.
As notícias acerca da guerra agravaram-se cada vez mais e em Junho de 1940, Vieira e Arpad embarcaram para o Brasil.
Apesar de compreender a língua deste país e de ter feito amizades graças a cartas de recomendação de amigos portugueses, ela nunca perdeu o sentimento de desenraizamento que desde o início a assaltara, no exílio. Por outro lado a sua pintura não foi valorizada no Brasil, pois o estilo figurativo dominava nessa época a arte brasieleira.
Voltou a Paris em 1947. Em 1956, Vieira e Arpad naturalizaram-se franceses.
As notícias acerca da guerra agravaram-se cada vez mais e em Junho de 1940, Vieira e Arpad embarcaram para o Brasil.
Apesar de compreender a língua deste país e de ter feito amizades graças a cartas de recomendação de amigos portugueses, ela nunca perdeu o sentimento de desenraizamento que desde o início a assaltara, no exílio. Por outro lado a sua pintura não foi valorizada no Brasil, pois o estilo figurativo dominava nessa época a arte brasieleira.
Voltou a Paris em 1947. Em 1956, Vieira e Arpad naturalizaram-se franceses.
1 comentário:
Simpática Amiga:
Um historial de vida da Vieira da Silva deveras atribulado e inconstante para um talento que deveria figurar com carinho em galerias do sentimento das pessoas para todo o sempre.
Bela e deslumbrante a homenagem que lhe fazes.
Ela escutar-te-á e fará o seu eterno reconhecimento.
Só de ti e do teu lindo sentir.
Parabéns, Amiga Anabela por seres como és. Tal e qual.
Bj amigos extensivos à tua família de encanto
pena
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