Poema
musicado pela primeira vez em 1964, por Adriano Correia de Oliveira e mais
tarde, por José Afonso. Em ambas ocasiões, foi alvo da censura, por abordar o
tema dos soldados mortos na guerra, contudo, a canção acaba por circular pelos
meios clandestinos.
O poema e a música não expressam apenas a
tristeza individual, mas também denunciam as consequências devastadoras da
guerra e do colonialismo, temas recorrentes nas suas obras. A canção torna-se
um hino de lamento colectivo, reflectindo a dor de uma nação marcada por
conflitos.
A dor da
menina é a visão daqueles que ficaram e observaram aqueles que amavam partir. E
finalmente a caixa de pinho e que nunca mais se fará ao mar, dá a entender a
morte em combate, representando todas as vidas perdidas na guerra colonial, que
regressaram dentro de um caixão.
https://www.youtube.com/watch?v=OsY20ZTLWDU
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