07 julho, 2024

FRANÇA eleições

 


 Hoje um amigo escreveu AUJOURD´HUI, JE SUIS FRANCE, recordando como França entrou na vida dele. Fez-me lembrar a minha ligação à cultura deste país. Tive 5 anos de francês na escola, mais 3 de Alliance Française e uma revista pop mensal Salut les Coupains. França passou a existir na minha vida assim, estudando e lendo sobre o que se passava no mundo pop. Adoro Paris, tenho a planta das margens do Sena na cabeça. Visitei Paris pela primeira vez, já um pouco tarde, mas voltei outras vezes, sempre com agrado. Adoro a música e o cinema francês dos anos 60/70. La Nouvelle Vague produziu filmes inesquecíveis

Fã de Alain Delon, Belmondo, Yves Montand, Michel Picolli e a maravilhosa Romy Schneider.  François Cevert e a sua morte trágica entristeceu muitas adolescentes.

Foi através da Mademoiselle X que eu entrei no mundo da BD,

Comovi-me a visitar a igreja Madeleine, muitas vezes referida nos textos da disciplina de Francês.

A Ópera… a Ópera de Garnier, aquele sítio mais encantador do mundo, que não me canso de rever fotografias e aconselhar visitas.

 Li Paris dos anos 40 através de Sartre, Simone de Beauvoir, Camus e Boris Vian e já fez parte do meu roteiros, Saint Germain e o café onde eles se reuniam. Em Montmartre, também conhecido como o bairro dos pintores não falhei ao “coq au vin” na ultima visita.

Paris e França é uma questão cultural para a minha geração, que nos une apesar das diferenças. Ou se tem, ou não se tem. Inexplicável.

Voltarei em breve, porque ainda há muito para revisitar e descobrir.

Paris, je t'aime.

Enfim, as eleições de hoje vão mexer com muita gente para além dos franceses.

A França decidirá perante o mundo se quer ser, ou não, republicana.



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