"Um professor universitário japonês criou, recentemente, um computador onde é possível escrever com a simples acção de olhar para os caracteres presentes no monitor.
Kohei Arai é o nome do criador do protótipo, docente do ciências da computação na Universidade de Saga, no sul do Japão. O seu principal objectivo foi criar uma ferramenta que possa vir a mostrar-se útil na medicina, nomeadamente em pessoas que não consigam verbalizar e tenham problemas motores ou que tenham sofrido acidentes que impliquem a incapacidade de usar as mãos" - Rui Formiga
... deve ter contemplado também o tipo de olhar. Há olhares e há olhares!!! há o olhar azul, o olhar apaixonado, o olhar de cão, o olhar sofrido, o olhar oriental, o olhar à bandeira à meia haste, o olhar frio, o olhar quente, o olhar que ri, o olhar tipo gume de faca, o olhar cristalino, o olhar de peixe, o olhar de carneiro mal morto, o olhar de lince,o olhar à volkswagen, o olhar convergente mais conhecido por, estrábico ou de umbigo, o olhar divergente conhecido por ver o canal um e dois em simultâneo, o olhar ramelado, o olhar TS, o olhar à Garfield... estaria aqui toda a tarde a identificar olhares.
Isto traduzido em linguagem computadorizada e utilizando a nomenclatura actual, deve dar no mínimo diversos tipos de letras.
Aguardo pela possibilidade traduzida no inserir imagem, que alem do clip art e do ficheiro, tenha tambem a via cerebral.
2 comentários:
e depois... deixo de martelar as teclas? não pode ser.
Tenho ideia que nunca conseguiria identificar um tipo de olhar, mesmo o meu. Tremo só de olhar, às vezes, para o meu olhar. O olhar diz-nos o que nos vai na alma, no interior de nós. Como não sei ler o meu próprio olhar ou escondo-o porque é meu ou opto pelo olhar sofrido ou de gume de faca pela segurança que eles me dão. Gosto de uma certa sensação de preservar o mistério e a indefinição que ele transmite. Por isso quem olha o meu olhar e ele está ausente porque nunca o enfrento, que tente ver o que quiser. É trabalho dele, que o olhar de que sou portador e eu, no todo, não nos importamos.
Obrigado por essa ideia do olhar!
Beijos.
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