11 março, 2025

ANORA


 NUNCA  INVISTA TEMPO A VER MAU CINEMA!

08 março, 2025

Palace Hotel



 



EM BOA COMPANHIA, FRUINDO O LAZER, A ARQUITECTURA, A CUMPLICIDADE, O BEM-ESTAR.

AS MULHERES E A CIDADANIA

 

Garantir a cidadania das mulheres: A indiferença e outros obstáculos.

Tema para reflexão e acção.

Mais logo estarei com mulheres com M grande, aquelas que não suportam a agressividade, a falta de assertividade e que não aceitam a desvalorização das suas parceiras.

VIOLÊNCIA NUNCA!

Nunca branqueie uma situação de violência contra alguém no feminino.

Compadecimento para com aquelas, menos astutas, menos capazes, menos audazes, menos reactivas que tudo aceitam para sobreviver.

Vamos criar laços de empatia para garantir a cidadania feminina e revalorizar a identidade. 

MULHERES EM TODOS OS QUADRANTES.

Até já.

05 março, 2025

DILEMA DO OURIÇO


 "Dilema do Ouriço" 

O "Dilema do Ouriço" é uma situação hipotética concebida por Arthur Schopenhauer, filósofo alemão do século XIX. Uma poderosa metáfora, que ilustra a complexidade das relações humanas, especialmente em contextos amorosos.

“Num dia frio de Inverno, dois ouriços (ou porcos espinhos) aconchegam-se um ao outro para se aquecer. Mas logo os seus espinhos aleijam mutuamente. Então eles separam-se, porém, o frio força-os a voltar a ficar juntos, e é claro que eles acabam a magoar-se novamente.

Então os ouriços finalmente encontram um equilíbrio: longe o suficiente para não serem agredidos pelos espinhos, perto o suficiente para estarem um pouco aquecidos. Um compromisso que os deixa insatisfeitos, mas é melhor do que nada.”

A situação dos ouriços, que se devem aproximar para se aquecer, mas, ao mesmo tempo, precisam evitar que se magoem com os seus espinhos, reflecte a luta entre a intimidade e a necessidade de espaço nas relações, ou seja, a liberdade de cada um.

Schopenhauer argumenta que é melhor estar sozinho, ser a sua própria fonte de calor. Ao mesmo tempo, ele reconhece que isso não é possível para a grande maioria das pessoas: os humanos são animais sociais. Então ele aconselha-nos a "manter distância".

Nas relações não vale tudo. É necessário criar uma faixa neutra de conforto para os dois, onde a agressão e a defesa se neutralizem, no limite comum da liberdade individual.

As relações humanas são muito complexas. Há quem precise de carinho, mas, ao mesmo tempo, tenha medo de traições e decepções. Por isso, escolhe viver sozinha, auto respeitando-se acima de tudo.

Na vida diária, as pessoas enfrentam, frequentemente, este dilema, de como se conectar com os outros sem perder a sua identidade, individualidade ou causar dor. Essa dinâmica torna-se ainda mais evidente e profunda, por vezes com consequências desastrosas, em relacionamentos amorosos, onde a proximidade emocional pode ser acompanhada por tensões e conflitos inevitáveis. A busca por um equilíbrio saudável entre estar próximo e manter uma certa distância é essencial para o bem-estar de ambos os parceiros.

A comunicação, segura, continua, respeitosa e sobretudo leal, é uma das chaves para navegar esse dilema. Ser aberto e honesto sobre sentimentos e limites pode ajudar a construir uma base sólida de confiança, compreensão e cumplicidade. Além disso, o amor-próprio é fundamental; quando cada um se sente seguro e valorizado individualmente, é provável que possam unir-se de maneira saudável e harmónica.

Freud, ao mencionar a fricção entre amor e ódio, acrescenta uma camada adicional à discussão sobre relacionamentos. Reconhecer que essas emoções coexistem e não poder evitar conflitos, pode ser libertador, retira-nos alguma responsabilidade sobre o assunto. Aceitar que a imperfeição é parte da experiência humana pode ajudar os casais a lidar melhor com as dificuldades e a fortalecer o seu vínculo, onde a lealdade, a transparência e a inteligência emocional são parâmetros essenciais.

Em suma, o "Dilema do Ouriço" serve não apenas como uma reflexão sobre a natureza das relações, mas também como um convite à introspecção e ao crescimento pessoal, fundamentais para o desenvolvimento de conexões significativas e duradouras.

Publicado em NVR 05|03|2025

"MENINA DOS OLHOS TRISTES" - Reynaldo Ferreira



Voz: Graça Vilela

Poema musicado pela primeira vez em 1964, por Adriano Correia de Oliveira e mais tarde, por José Afonso. Em ambas ocasiões, foi alvo da censura, por abordar o tema dos soldados mortos na guerra, contudo, a canção acaba por circular pelos meios clandestinos. 

 O poema e a música não expressam apenas a tristeza individual, mas também denunciam as consequências devastadoras da guerra e do colonialismo, temas recorrentes nas suas obras. A canção torna-se um hino de lamento colectivo, reflectindo a dor de uma nação marcada por conflitos.

A dor da menina é a visão daqueles que ficaram e observaram aqueles que amavam partir. E finalmente a caixa de pinho e que nunca mais se fará ao mar, dá a entender a morte em combate, representando todas as vidas perdidas na guerra colonial, que regressaram dentro de um caixão.


Música:

https://www.youtube.com/watch?v=OsY20ZTLWDU





03 março, 2025

pormenorzinhos RIGA









"TRAGÉDIA NO FUNDO DO MAR" - Zere

Autor: ZERE , poema que se transformou em letra de pagodinho bamba dos Originais do Samba. Os Originais do Samba é um grupo musical brasileiro de samba, formado na década de 1960 no Rio de Janeiro por ritmistas de escolas de samba. O seu integrante elemento mais conhecido foi Mussum, que integrou programa televisivo Os Trapalhões

Voz: Anabela Quelhas