19 janeiro, 2009

O que será preciso mais?

O que será preciso mais? Ir para Lisboa a meio da semana?????
Maria Filomena Mónica traçou-lhe o perfil com perfeição. O mestre em Educação e professor coordenador no topo da carreira do ensino superior, sem nunca se ter submetido a um concurso público para tal, regressa no seu melhor, depois de andar desaparecido durante algumas semanas.
O senhor Valter Lemos acha que a aprovação de cerca de 200 moções em assembleias gerais de professores, realizadas quase todas por voto secreto, na semana passada, é sinal de que o processo decorre com normalidade.
Jamais na história da educação portuguesa, houve tantas reuniões gerais de professores numa única semana. E ele continua a achar que o processo de avaliação decorre com normalidade. Há dezenas de milhares de professores que recusaram entregar os objectivo individuais e o mestre Lemos considera que o processo de avaliação decorre com normalidade.
Pela segunda vez, numa espaço de dois meses, os professores fazem uma greve histórica e o secretário Lemos acha que o processo de avaliação decorre com normalidade. As escolas dirigidas pelos comissários políticos que pertencem ao partido do senhor Lemos estão numa confusão e numa guerra declarada, evidenciando um ambiente de extrema conflitualidade, e o senhor Lemos acha que o processo de avaliação decorre com normalidade.
Enquanto o ME for dirigido por personagens com o estatuto e o perfil de pessoas com MLR, VL e JP não há possibilidade de entendimento entre professores e Governo.
Se o senhor José Sócrates estivesse preocupado com a qualidade da educação pública, já teria demitido estes senhores há muito tempo. Como não o faz, terão de ser os eleitores a pô-los na rua daqui a alguns meses.

1 comentário:

Pena disse...

Olha, Anabela, nem comento, para quê...????????

Só Beijinhos amigos.
Está bem assim...?