Sugestões já sugeridas neste jornal
Numa tentativa de
melhoria rápida de alguns pontos negros da cidade, para haver algum
desbloqueamento do trânsito em horas de ponta, é necessário reflectir sobre
certas situações, para melhorar significativamente a urbanidade dos Vila-Realenses.
É sempre bom reconhecer falhas, rever conceitos sobre o funcionamento urbano e criar
novas soluções, que resolvam problemas das pessoas. Numa cidade feliz é urgente ter
cidadãos felizes, sem filas de trânsito e que os automóveis não encham as ruas.
1 - Após o Domingo de eleições, os
bancos de granito localizados no acesso ao Hospital da Luz foram removidos. Não
sei para onde foram, espero que não voltem para o mesmo sítio, já que
condicionavam o acesso automóvel, ao Hospital da Luz.
2 –A Avenida da Europa exige a
deslocação de uma paragem de autocarro e localização de pequena rotunda, para
não se duplicar o trânsito e facilitar a saída da Escola Diogo Cão.
3 – O mesmo problema na saída da Escola
Morgado de Mateus, na ligação com a Rua Nossa Senhora dos Prazeres.
4 – Gosto do Pioledo com 2 sentidos,
porém há que resolver a circulação dos automóveis, que descem a Rua D. Dinis e
pretendem virar à esquerda, evitando dar a volta ao Mercado.
5 – O conhecido cruzamento do
sinaleiro, não precisa de obras futuristas descabidas para esta cidade.
Necessita apenas de um novo acesso à ponte, contornando o edifício da
marisqueira Amadeos, para que a ponte funcione nos dois sentidos, sem sinais
luminosos. Sugeri esta solução há muitos anos, aqui neste jornal. Esta seria uma obra um pouco mais complexa e
deveria ser a oportunidade para renovar a Av. 1.º de Maio, alargando o passeio
marginal, transformando-o num grande passeio público, cobertura de um
estacionamento inferior de dois pisos, capaz de resolver alguns problemas: paragem
segura para autocarros de turistas, que se dirigem ao museu ou ao centro
histórico, animação do comércio da Av. 1.º de Maio, apoio ao Centro de Saúde e
requalificar aquela vertente do Corgo, que apresenta algumas construções
clandestinas, que degradam a paisagem, e atrofiam o caminho pedestre que vai
até à parte inferior da ponte metálica. Um grande estacionamento, arquitectonicamente
integrado na margem direita do Corgo, resolveria o acesso que todos querem ao
centro da cidade. A ideia não é nova, já houve um projecto, mas desconheço-o. Um
estacionamento não tem que ser um mamarracho, pode ser discreto e muito útil. Veja-se
o exemplo da Cidade Histórica de Toledo, Património Mundial da UNESCO como resolveram a proximidade ao centro
histórico com um grande estacionamento numa das suas vertentes, perfeitamente
integrado na volumetria da cidade. Esse grande passeio público que proponho, poderia
ser polivalente: zona de permanência virada para o rio, aproximando-o da cota
alta, com um alinhamento de diversos MUPIS, para divulgação cultural, e
funcionaria como o grande ponto de contacto dos visitantes com a cidade, com
acolhimento cultural e paisagístico único, sem criar conflito com o trânsito
diário da cidade.
O que temos agora? Um museu sem
espaço para acolher um autocarro. Os autocarros ou param no estacionamento do
Hotel Miracorgo, ou param no meio da Av. 1.º de Maio, sem segurança e complicando
o trânsito.
6 – Finalmente peço um sinal, a
colocar no acesso ao restaurante Panorâmico da UTAD, informando os
automobilistas que a partir de certo ponto, a rua tem 2 sentidos.
Nesta cidade criou-se
um mau-estar ao falar-se de automóveis, pois realizou-se toda uma reorganização
a favor dos peões, e muito bem. Agora é necessário resolver os pontos de
conflito, ou seja, alguns problemas que daí resultaram, próprios de cidades desta
dimensão.
Publicado NVR, 12|11|2025





































