16 setembro, 2024

A LIÇÃO

 


A LIÇÃO

O ensino do holocausto à geração Z na Alemanha

Realização: Elena Horn

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15 setembro, 2024

TUDO ISTO É FADO

 


Realização: Luís Galvão Teles

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13 setembro, 2024

sexta treze





Entre as névoas do tempo,

em noite de sexta feira 13 solto coriscos e maldições

segredos antigos sussurram ao vento.

Que este peçonha te pegue aos trambolhões

De cruzes, marreca e hálito fedorento.


11 setembro, 2024

Eu docente me confesso


 Eu docente me confesso

Não caí no mundo da docência por acaso, decidi ter uma vida profissional ligada à arquitectura e esta só se completava com algo mais. O mundo do projecto, a intervenção urbana activa, o pensamento e análise crítica do território, a construção, os materiais de construção e a interacção com os clientes, precisava de algo que articulasse outras áreas artísticas, que sempre fizeram parte mim e no mundo da arquitectura eram muito secundarizadas ou até esquecidas.

O ensino surgiu como a oportunidade para preencher esse espaço e dar-lhe brilho, que não sendo sobrante, era paralelo a outros. Nunca quis ensinar geometria descritiva, porque rigor e raciocínio abstracto era o que eu tinha que chegasse e sobrasse, como arquitecta. Eu precisava de tudo que compunha a área das artes visuais para alimentar experiências relacionadas com o desenvolvimento artístico dos jovens, estivessem eles na fase das operações concretas ou na fase das operações abstractas. Tinha ainda muito presente a minha experiência liceal, reconhecendo a importância do balão de oxigénio do Desenho, para a formação da minha personalidade observadora e criativa. Eu queria proporcionar experiências semelhantes a outros jovens, que estão naquela idade, que não sabem o que querem, rebeldes, inconvenientes e sobretudo de mente aberta para o mundo, potencialmente criativos dentro de armários que nem sempre se abrem. Precisava disso para não estagnar, para me sentir rejuvenescida, colorida diariamente e, por outro lado, sentia que poderia exercer uma boa influência nas mentes em formação, levá-las a realizar experiências marcantes, enriquecer o seu interior e facilitar a exteriorização do mesmo, reduzindo-lhes a agressividade - fazê-las gostar de arte.

E foi assim, a minha formação académica deu-me parte do suporte do conhecimento científico, e foi necessário adicionar pedagogia e formação contínua, para depois poder navegar no mundo do ensino das artes visuais com felicidade e criatividade. Detesto repetição; o início de cada ano lectivo, foi sempre um recomeço e exigia de mim, tudo, como se fosse a primeira vez. Nunca propus os mesmos temas de trabalho, e assim, até para mim, cada ano era único e novo, o que me rejuvenescia e motivava. Recorri com frequência a auto-formação, dei por mim a investigar na área da psicologia e da neurociência e devo ser dos poucos professores, que incluem assumidamente na sua formação contínua, visitas a museus e exposições – saber o que os outros fazem, enriquece o meu caminho e reflecte-se nos meus alunos.

Tive alunos mais ou menos criativos e todos sempre obtiveram um estímulo positivo para avançar e nunca rejeitar trabalhos. Sempre souberam que com uma pequena ajuda se consegue converter um trabalho, em melhor trabalho, não sendo necessário deitá-lo ao lixo.

Também andei de mala às costas, e sofri todos os problemas que esta carreira vem absorvendo ao longo dos anos, tenho o meu registo biográfico cheio de greves, animei-me com conquistas, decepcionei-me com derrotas e tentei sempre ser a almofada dos meus alunos.

Infelizmente, atravessei uma zona turbulenta e verdadeiramente cinzenta – quando os ministros entenderam transformar a Escola numa fábrica, como se 1 kg de carne tivesse de dar obrigatóriamente 20 croquetes. Fui obrigada a seguir o meu caminho, adoptando práticas nem sempre aquelas que me exigiam, para proteger a aprendizagem dos meus alunos, arriscando a ter a direcção, colegas e até pais contra mim. Há momentos que é preciso dizer NÃO. O sistema obrigou-me a aplicar fichas diagnósticas, que eu recusava e esquecia logo a seguir, porque nunca quis criar expectativas sobre os meus alunos no primeiro dia de aulas. Sempre assumi que a avaliação em arte é subjectiva e sempre escrevi mais, do que apliquei as fichas excell tão endeusadas por alguns. Defendo que um aluno nunca desaprende e por isso a avaliação deve ser contínua, verdadeiramente contínua, aquela que vai corrigindo a anterior. Acreditei sempre que as principais estratégias de sucesso são o envolvimento do aluno na aprendizagem, a ampliação ou reforço da sua auto-estima e o sentido de humor do professor, para converter a aula num espaço em que o tempo passa rápido.

Com muitos e muitos anos de prática profissional e já no limite do exercício, penso nos meus alunos de várias gerações. Sinto-me realizada por ter sido referência para muitos deles. Gosto de os reencontrar já inseridos no mundo do trabalho e perceber que pertenço à vida deles. Sinto-me sobretudo grata, porque sem eles, não teria criado engenho para gerar equilíbrio e motivação para ter sucesso em outras tarefas da vida.

Publicado em NVR 11/09/2024

apaixonei-me

 

Apaixonei-me por este edifício, casa, moradia, habitação, o que lhe queiram chamar.

Olhava-a quando me levantava através da janela do hotel, e o meu primeiro pensamento tinha esse destino.

Olhava-a quando estava na praia.

Olhava-a a passar para o restaurante e despedia-me dela no regresso ao hotel no final da noite.

Observei-a na sua presença com alçado principal e também exactamente do ponto de vista oposto, imaginando o resto.

Apaixonei-me.

Paixão de corações e suspiros.

Com a minha maturidade já não foi o objecto em si, que me atraiu, os planos geométricos, a forma/função, a estética, a inovação arquitectónica. Apaixonei-me pela simplicidade, escala, robustez combinada com a fragilidade visível. Ao apaixonar-me por ela foi mais forte a sua essência relacionada com o exterior, do que haveria no seu interior. O interior desconhecia-o e adivinhava-o, como o mínimo essencial para habitar. Apaixonei-me por aquilo que poderia ver daquele espaço para o exterior – o pôr do sol diário, o maior espectáculo do mundo, o marulhar sereno do mar, o areal como base morfológica e o céu imenso. Imaginei-me a espreguiçar-me logo de manhã com a sensação do sítio do espaço marítimo. Imaginei-me à janela a olhar para fora, para o espaço por onde andei a deambular. Imaginei-me a ouvir música apreciando o vento do exterior ou a falta dele. Imaginei-me a ler um livro e levantar os olhos até aos últimos raios de sol. Imaginei-me no degrau vinte dos afectos, aconchegando o brilho e a geografia do lugar, através de uma lareira no Inverno, como garantia infinita de felicidade.

Seria ali o meu porto seguro contigo, provavelmente igualável a Cassiopeia.

Seria o espaço de meditação/reflexão de mulher formada, autónoma, emancipada, que nunca dependeu de ninguém, com as suas lutas pela liberdade.

Seria um espaço de relaxamento e lazer, apreciando as boas sensações da vida.

Seria também o espaço para desenvolver sentido critico sobre mim e o mundo acompanhada de granito e fenestrações brancas, associadas a melodias que branqueiam velhos dissabores.

Trouxe estas emoções comigo, memórias embrulhadas em alegria e coração cheio.

Voltarei.

in "Ensaios de escrita, um projecto sempre adiado" Anabela Quelhas








08 setembro, 2024

ROMARIA DA SRA DA PENA

 












BRAGA - noite branca

 PAZ PAZ PAZ PAZ PAZ PAZ PAZ PAZ PAZ





7/08 de setembro de 2024

Pedro Abrunhosa

BAIONA

 Baiona, deve-se a Diomedes de Etolia, filho do fundador de Tui. Quando os romanos invadiram a Península Ibérica no séc XII A.C., tentaram igualmente conquistar Baiona, mas tal foi impossível devido à oposição de Viriato (o nosso?). Um século depois organizou um exército aqui para expulsar aos hermínios das Ilhas Cíes.

Em 1201, quando Alfonso IX de León concedeu à antiga «Erizana» o actual nome, Baiona e deu-lhe privilégios para o comércio marítimo. Baiona abandonou o vínculo ao Mosteiro de Oia e tornou-se uma das vilas costeira mais importantes da Galiza.

Pelo seu valor estratégico, foi atacada no séc. XIV por portugueses e ingleses, levando à quebra até 1425, ano que Juan II deu um novo impulso a Baiona, declarando que juntamente com a Corunha, seriam os 2 únicos portos marítimos com capacidade de importar e exportar mercadorias.

Foi em 1493 que chega ao seu porto, a Caravela Pinta, dando em primeira mão a notícia do descobrimento da América.

Em 1497 os Reyes Católicos concederem vários benefícios a Baiona, ordenando a população a viver dentro das muralhas da fortaleza de Monte Boi.

No séc XVI, volta a ser atacada por frotas estrangeiras, entre elas a do pirata inglês Drake, que foi expulso pelo conde de Gondomar.

O centro histórico de Baiona é considerado um dos mais bens cuidados e preservados da Galiza, tendo sido declarado pela Junta da Galiza, em 1993, como Conjunto de Interesse Histórico-Artístico. Pequeno, granítico, mas charmoso, o casco antigo tem tudo o que se pode esperar deste tipo de espaços: casas antigas de granito, igrejas e cruzeiros seculares, fontes, ruas e ruelas estreitas de pedra, ou pequenas praças escondidas, com cafés e restaurantes típicos. É de realçar o Cruzeiro da Santíssima Trindade, a Capela de Santa Liberata ou o Convento das Dominicanas. Os espaços exteriores são cuidados e limpos e aproveitados para zonas de lazer ligados à restauração. A escala humanizada, converte esta urbanidade atractiva.



No Paseo Ribeira encontra-se o Azulejo de la Arribada. Este impressionante conjunto de arcos decorados com elementos comemorativos remete-nos para a data da Descoberta da América. Na fachada virada para a praia, podemos admirar um mosaico de azulejos que representa um mapa detalhado das rotas seguidas pelas caravelas La Niña e La Pinta, que chegaram a Baiona, na sua histórica viagem de regresso a Espanha. Este magnífico azulejo foi generosamente doado pelo talentoso artista Moisés Álvarez à Câmara Municipal de Baiona em setembro de 1962.

O Azulejo da Arribada é composto por cento e oitenta azulejos cuidadosamente colocados, que representam as rotas seguidas por Martín Alonso Pinzón e Cristóvão Colombo a bordo das caravelas Pinta e Niña em seu retorno do descobrimento. Essas rotas levaram essas históricas embarcações a Bayona e Lisboa, respectivamente. Este fascinante conjunto faz parte da Rota Pinzoniana, um itinerário repleto de descobertas e aventuras.

Destaque:

- Santos de roca localizados na igreja da Misericórdia, que desconhecendo-se a sua função e a sua circunstância, surgem como pavorosos.

- Escultura contemporânea dedicada à viagem de Magalhães

- Arroz de lavagante.

Diário de viagem AQ





06 setembro, 2024

ARTE DE ILUDIR

 







Arte de iludir
Helsínquia

ANTECIPANDO


 é já amanhã!

Quantos? acho que perdi a conta.😊

Ter um autógrafo de 1996 encaixilhado, não é para qualquer um e tem as suas vantagens.

Obrigada Pedro. 



05 setembro, 2024

a verdade das relações

 A ganância

A fraternidade

O cuidado

A solidariedade


COMBOIO NOTURNO PARA LISBOA

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A vida pode mudar num instante. Filme do cineasta dinamarquês Bille August, protagonizado por Jeremy Irons, baseado no romance de Pascal Mercier.

A vida de Raimund Gregorius é muito organizada, mas monótona e previsível. O professor de Latim, de 57 anos de idade, vive num minúsculo apartamento em Berna, vai a pé para a escola onde ensina uma disciplina que interessa pouco à maioria dos alunos, e, à noite, incapaz de adormecer, joga xadrez consigo próprio.

O dia que vai mudar a sua vida começa como qualquer outro. Quando atravessa a ponte, a caminho da escola, vê uma jovem mulher, com um casaco vermelho, prestes a atirar-se ao rio. Raimund salva a vida dessa mulher e, sem querer, ela acaba por salvar a dele. A mulher acompanha-o até à escola. No caminho, Raimund pergunta-lhe se tem noção de que pode mudar a vida num instante. Quando a enigmática mulher se esquece do casaco vermelho na sala de aula, Raimund, para surpresa dos alunos, corre atrás dela. Não a consegue encontrar mas, no bolso do casaco encontra um livro e dois bilhetes de comboio para Lisboa. Raimund chega à Estação no momento em que o comboio está prestes a partir. Não encontra a mulher em lado nenhum. No último minuto, inexplicavelmente, embarca no comboio. Durante a viagem, começa a ler o livro, um profundo trabalho de Amadeu Prado, médico português, revolucionário e filósofo. Quando chega a Lisboa está ansioso por conhecer o homem cujas palavras o tocaram profundamente.


04 setembro, 2024

Partilhar mesa

 


Partilhar mesa

Quando nos juntamos à volta de uma mesa, para partilhar uma refeição, entramos inconscientemente numa aventura que convém analisar.

Os nossos pais ensinaram-nos a estar à mesa de refeições definindo algumas regras básicas sobre o que se pode ou não fazer, relacionadas com regras de comportamento, higiene e etiqueta.

Mexer nos pés, no nariz e nas orelhas não pode; mastigar de boca aberta e colocar os cotovelos em cima da mesa, idem; saber utilizar pratos, talheres e copos, e identificar a função de cada um, é obrigatório. Mexer no cabelo e expôr as pilosidades de outros locais é condenado; passar objectos por cima da mesa, também; descalçar os sapatos ao longo da refeição é pouco elegante… Evitar arrotos e outros ruídos do aparelho digestivo, estes podem enojar os outros. Ter criancinhas a gritar, incomoda e sugere má educação dos papás, assoar o nariz, quando é inevitável, deverá fazer-se discretamente, rodando a cabeça lateralmente e se possível, retirar-se, se o caso for sonoro e prolongado - traga sempre lenços-da-mão consigo. Com a pandemia, a exigência aumentou, todos devemos estar ainda mais atentos à higiene. Usar unhas gigantescas que dificultam a higiene, não parece bem. Báton em excesso que deixa resíduos no guardanapo e nas chávenas, parece uma sangria desagradável. Punhos de camisa mal-cuidados e caspa nos colarinhos também não parecem bem. Falar e rir durante a deglutição são situações, que se podem revelar desastrosas. Nada mais constrangedor que sorrir com um pedaço de azeitona ou couve, coladas aos dentes. Nada mais nojento do que gafanhotar a mesa e o parceiro da frente, porque se saliva, conversa e come em simultâneo – tenha calma e serenidade. Falar alto, discutir, gesticular, fazer barulhos a comer, sorver a sopa com ruído, e colocar as espinhas fora do prato, são atitudes impensáveis. Fazer certos comentários sobre a refeição servida, também pode revelar-se ofensivo e estranho. Adianto algumas pérolas:

- O consommé servido, parece água coada nas minhas meias.

- A empanada com estes pedaços de batata parece um vómito.

- O bife está duro comós cornos. - mesmo que esteja, não deverá dizer-se.

- O bacalhau exala um odor que até parece outra coisa.

- Estas tripas sabem ao que são.

Perguntar “o que é o comer”, arrepia qualquer um e destrói a possibilidade de encantamento e sedução para com os outros.  

Apresentar-se de olhos esbugalhados e encher o prato, tipo pirâmide, como se não houvesse amanhã, revela-o esfomeado e que vai consumir acima do razoável, até encher bem a pança.

Deixar o guardanapo rigorosamente dobrado tal como o encontrou, é pouco elegante, lançar o guardanapo à volta do pescoço só é permitido às crianças e pessoas idosas, acabar uma refeição de talheres abertos deixa em dúvida quem serve, deixar os talheres paralelos do lado esquerdo significa elogiar a qualidade do repasto.

Respeite sobretudo quem o serve e em locais formais não peça para levar os restos para casa, prática que se começa a vulgarizar, porque anda tudo sem dinheiro.

Para além de tudo isto, um verdadeiro universo de boas maneiras, foque a atenção na personalidade dos outros, para que tudo corra bem.

Se estiver com alguém introvertido, é normal que este prefira ouvir, a falar, porém, seja inteligente e deixe espaço para que ele se sinta confortável para participar.

Os extrovertidos podem animar a mesa, porque gostam de conversar e conhecer pessoas, mas é necessário evitar o exagero, caso contrário eles converter-se-ão nos “reis da festa”. É necessário saber moderar o seu entusiasmo.

Depois temos aqueles que passam a refeição a reflectir, meditar e parecem apreciar apenas conversas profundas e inteligentes, falam sempre com ponderação e superioridade, gerando admiração (nem sempre verdadeira) silenciosa dos outros. Quanto a mim, nada pior do que ter um contemplativo ao meu lado, que parece saído de um retiro budista.

O aventureiro, aquele que tem sempre histórias para contar é um excelente quebra-gelo

O líder natural consegue unir o grupo com a sua confiança e habilidade em navegar na conversa dos outros, sem ser deselegante, sem desgastar, sem invadir, sem intimidar e garantindo a oportunidade para que todos participem, mesmo os introvertidos. Um líder também pode ter um talento adicional e ser um conector, gerando ligações entre os presentes, mediando assuntos e conversas. Terá de ser capaz de perceber rapidamente os interesses comuns, para criar pontes entre os presentes.

Teremos também os mais passivos e quietos, os observadores, atentos a tudo, críticos e que se podem esgotar apenas num sorriso, um sorriso cativante, charmoso, que poderá conter o universo.

Eventualmente será bom ter um companheiro humorista, que dá a nota da boa disposição e de humor controlado, que faz rir, sem ser palhaço.

O provocador, gosta de desafiar as opiniões dos outros, mas que deverá ser moderado e controlado, para não converter o jantar, ceia ou almoço, numa batalha campal. A sensatez aqui é essencial, para respeitar os pontos de vista dos outros.

Finalmente o pessimista, aquele que traz sempre a nota negativa e dramática à conversa, destruindo o entusiasmo e a dinâmica de todos, assumindo-se como elemento desagradável. Apela sempre para o que correu mal na sua experiência e na dos outros, é repetitivo, saturante e todos os tópicos terão uma perspectiva negativa; o melhor é ignorá-lo.

Já tinha pensado em tudo isto? De repente estamos à mesa com uma amostra completa da sociedade e há que a converter numa oportunidade para aprender, para se divertir, crescer em conjunto, onde se salienta como primordial, a flexibilidade, para que esta reunião resulte gratificante.

E não se levante antes dos outros terminarem!

Guarde as críticas para depois, não existe nada mais desagradável do que se levantar já de “nariz torcido”.

Nota final, não se atire às comidas picantes para evitar a fuga de boca aberta, para a instalação sanitária, como se alguém tivesse que chamar os bombeiros e também não se aproveite do facto de não pagar a conta, ou esta ser dividida por todos, para tirar a barriga de misérias – esse será o perfil do oportunista.

Publicado em NVR 4/09/2024

03 setembro, 2024

ROSE

 O rosa é a cor das emoções, dos afetos, da compreensão, do companheirismo e do romance. Representa os sentimentos ligados ao coração, como o amor verdadeiro.