11 abril, 2012

Eterna e terna procura

Aquilo que rabisco quando estou distraída é com uma caneta na mão. Tem que ser uma caneta, lápis já não dá. Vou rabiscando... começo sempre a rabiscar o olhar e o resto flui. Há dezenas de cadernos assim, desenhos misturados com apontamentos, com atas com relatórios.... uma terna procura que se vai tornando eterna.
Eterna e eterna procura é um canal de evasão para dentro de mim. Procura, sossega, exalta, revela o mais escondido, descobre extratos de um inconsciente construidos na sombra e em outras dimensões.

2 comentários:

Anónimo disse...

Nestes desenhos apresenta as cabeças sempre nuas, sem cabelo. Não gosta de penteados?

Anabela Quelhas disse...

Olá Anónimo
Estas figuras que pinto são sempre as mesmas, duas entidades que eu registo desta forma. Não tenho nada contra os penteados mas estas duas entidades devido ao seu significado, devem ser mesmo assim, despidas de qualquer acessório.