O actual modelo da sociedade da informação caracteriza-se essencialmente por ser uma sociedade onde o desenvolvimento tecnológico possibilita cada vez mais, a intervenção sobre a própria informação. Na sociedade industrial a dinâmica foi inversa, a acumulação e o tratamento da informação tinha como objectivo a revolução tecnológica.
A primeira caracteriza-se por ser globalizante. A informação circula rapidamente por todo o mundo conectado ao digital, gera actualização constante, interliga diversas áreas do saber, promove a criatividade e a participação colectiva, abre múltiplos caminhos para a resolução de problemas e cria cada vez mais estímulos à evolução na aprendizagem. O utilizador abandona o seu papel de mero receptor de informação, e passa automaticamente a funcionar como entidade activa, também capaz de gerar informação e de a divulgar rapidamente, utilizando os mesmos canais.
A sociedade industrial caracteriza-se por se apresentar mais isolada, condicionada na circulação da informação. O tempo institui-se como uma dimensão a considerar, uma barreira difícil de ultrapassar, permitindo que a informação permaneça quase estática, e a actualização do conhecimento, seja sempre uma novidade de difícil concretização.
As sociedades pretendem-se democráticas. O ensino também. A escola nunca o conseguiu ser.
Esta caminhada do paradigma digital vem acentuar ainda mais as desigualdades de acesso à informação, que agora não se centra apenas nas desigualdades sociais, e nos handicaps culturais de cada um, mas sim na aldeia global que é o mundo. Os países em vias de desenvolvimento, além de serem os mais pobres do planeta, são aqueles que se situam mais afastados daquela que parece ser a grande riqueza actual, a informação. Os países com maior desenvolvimento industrial, como sempre, são os privilegiados e agora, os verdadeiros utilizadores das tecnologias de informação e comunicação, possibilitando-lhes dar o passo de gigante, na evolução do Homem.
A perda da identidade, ou pelo menos a ocorrência de grandes alterações sobre esse domínio, o aumento do desemprego, a desqualificação rápida para o trabalho, a redução da privacidade individual, e os direitos de autor sobre a informação, que circula a nível mundial, são outros aspectos problemáticos da caminhada do paradigma.
Anabela QuelhasA primeira caracteriza-se por ser globalizante. A informação circula rapidamente por todo o mundo conectado ao digital, gera actualização constante, interliga diversas áreas do saber, promove a criatividade e a participação colectiva, abre múltiplos caminhos para a resolução de problemas e cria cada vez mais estímulos à evolução na aprendizagem. O utilizador abandona o seu papel de mero receptor de informação, e passa automaticamente a funcionar como entidade activa, também capaz de gerar informação e de a divulgar rapidamente, utilizando os mesmos canais.
A sociedade industrial caracteriza-se por se apresentar mais isolada, condicionada na circulação da informação. O tempo institui-se como uma dimensão a considerar, uma barreira difícil de ultrapassar, permitindo que a informação permaneça quase estática, e a actualização do conhecimento, seja sempre uma novidade de difícil concretização.
As sociedades pretendem-se democráticas. O ensino também. A escola nunca o conseguiu ser.
Esta caminhada do paradigma digital vem acentuar ainda mais as desigualdades de acesso à informação, que agora não se centra apenas nas desigualdades sociais, e nos handicaps culturais de cada um, mas sim na aldeia global que é o mundo. Os países em vias de desenvolvimento, além de serem os mais pobres do planeta, são aqueles que se situam mais afastados daquela que parece ser a grande riqueza actual, a informação. Os países com maior desenvolvimento industrial, como sempre, são os privilegiados e agora, os verdadeiros utilizadores das tecnologias de informação e comunicação, possibilitando-lhes dar o passo de gigante, na evolução do Homem.
A perda da identidade, ou pelo menos a ocorrência de grandes alterações sobre esse domínio, o aumento do desemprego, a desqualificação rápida para o trabalho, a redução da privacidade individual, e os direitos de autor sobre a informação, que circula a nível mundial, são outros aspectos problemáticos da caminhada do paradigma.
(Intervenções no "O paradigma digital")
2 comentários:
Esta "paradigma Digital" convence-me por completo.
Privilegia todos sem excepção.
Estabelece uma informação célere e precisa e fá-la capacitar o seu receptor.
Sim! Penso que caminhamos apressadamente rumo a um objectivo imediato e ao futuro visualizado nos países mais ricos e mais dsenvolvidos tecnologicamente.
Convenceste-me!
Brilhante texto explicativo, o teu.
Parabéns sentidos!
Bj amigos de estima
pena
Venho agradecer as tuas palavras de conforto.
Beijos
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