30 abril, 2011

Obrigada João


Atrás: Victor, Sérgio, Edmundo, Anabela, João e Zeca.
Á frente: Pi, Pepino e Jorge.
Atrás: Victor, Sérgio, Edmundo, Anabela, João e Zeca.
À frente: Pi, Pepino, Jorge Nuno, Jorge, Rosário, Graça e Miranda.

.....

Tudo morria de fome, mas ninguém ousava mostrar as suas competências em pilotar um fogão, num final de dia de Julho. A preguiça e o cansaço sobrepunham-se à vontade de deglutir.

O dia foi cheio, a noite anterior também.

O dia foi dedicado a visitar o património popular do Alto Minho, pontualmente orientado pelo mestre Távora.

A noite anterior foi animada como só os teenagers o sabem fazer - do nada criar um universo de humor, que mata todas as horas da noite até de madrugada. Os blues, o rock e o jazz invadiram aquela casa com uma arquitectura que espicaçou a criatividade de cada um e desde a entrada ocupou espaço no coração de todos. Era uma constante ouvir uma exclamação de apreciação àquele espaço tão bem concebido na sua volumetria interior.

Claro que o João fez das suas ao longo da noite, chegando ao ponto de ser necessário recorrer aos materiais de primeiros socorros. A guitarra foi continuamente dedilhada. Nessa época ninguém se preocupava com os fumadores passivos. A cadeira butterfly de Antonio Bonet foi disputada em toda a nossa permanência naquele espaço habitável. As poucas horas dormidas remataram com o carinho de alguém que delicadamente pôs no leitor de cassetes, o inigualável "Wish you were here" dos Pink Floyd, abrindo suavemente as cortinas sobre a foz do rio Minho.

http://youtu.be/QCQTr8ZYdhg

Mas tudo morria de fome. Os dois que tinham fama de serem os mais decididos da turma, aventuram-se na confecção do jantar.

Eu e João.

Saiu um arroz temperado com brandy e uns saborosíssimos bifes, marinados em grande discussão sobre a emancipação da mulher e o eterno machismo na hora de chegar a casa e fazer o jantar. Alguém me cantou lady Jane lady Anne dos Rolling Stones ,

http://youtu.be/5OWKyy94C64

apaziguando a minha revolta em volta de tachos e frigideiras, seguido de um BB King num blusão que só o João sabia interpretar.

http://youtu.be/6jCNXASjzMY

Obrigada João por pores tantas vezes a tua guitarra a cantar e a chorar para nós.

Um aplauso grande para ti.

Até…ao infinito????

Anabela Quelhas


3 comentários:

Manel disse...

Tocante

Anónimo disse...

Tocante? Não! Mágico.

Anónimo disse...

O João, o nosso querido colega João..., aquela muralha de meiguice e divertimento... que péssima noticia!!!!!!!!