Amiga: Qualquer que seja o filme de João Botelho desassossega. Porque razão? Não sei. João Botelho é meu primo. Primo direito da minha adorada mãe. Raul Botelho que já faleceu com 90 e tal anos era seu pai e foi meu Professor do primeiro Ciclo na agora renovada Escola de Abambres. Relembra-me dele a austeridade na transmissão de conhecimentos, na disciplina na relação com ele e com os estudos, na dificuldade que eu tinha em acompanhar o seu caminhar em passos grandes até à cidade porque, muitas das vezes, íamos a pé. Relembra-me também o abrir da lancheira para comermos. Um Instante delicioso numa dependência da escola pequena. Excelente! Dizem-me imenso, filho e pai. Abraço amigo. Com respeito, estima e consideração. MUITO OBRIGADO pela homenagem. Bem-Hajas, pela lembrança sempre agradável de os lembrar e rever.
pena
Sim! A rua. A surpresa. Os edifícios gastos e altos. A silhueta que atravessa ao acaso dum lado para outro da rua, que simboliza mais um ser na vida. Desassossegam qualquer um que olha com olhos que se "sentem". Com olhos que "constatam". Com olhos de "vida" que "amam" o insólito. Parabéns. Adorei.
Amiga: Faltou-me um pormenor de grandiosa importância entre pai e filho. Raul era distante. Não pactuava com o "desgoverno" existencial das pessoas. Era rigoroso na educação e formação das pessoas. Incompatibilizou-se com o João, por quem nutria imenso amor omisso das suas efusões de alegria que escondia para si próprio, por João não ter concluído a Licenciatura em Engenharia que abandonou e não fez UMA cadeira do último ano que lhe conferiria ser Engenheiro. Raul jamais lhe perdoou. Não se falaram. Cortaram relações só desfeitas no leito da sua morte. Aí João atirou-se a ele e pediu-lhe desculpa, sendo correspondido antes de seu pai fechar os olhos num sono profundo e para sempre. Penso que depois acabou a cadeira que lhe faltava do Curso de Engenharia e concluiu-o. Tinha duas irmãs: A São e a Mila. As duas uma simpatia que telefonam à minha mãe ainda para saber da família. São expansivas e muito alegres, não escondendo, o amor que sentem e nutrem pela família. Abraço amigo. MUITO OBRIGADO pela recordação que me levaria aqui a falar indefinidamente deles e delas. Com amizade grandiosa.
2 comentários:
Amiga:
Qualquer que seja o filme de João Botelho desassossega. Porque razão?
Não sei.
João Botelho é meu primo. Primo direito da minha adorada mãe.
Raul Botelho que já faleceu com 90 e tal anos era seu pai e foi meu Professor do primeiro Ciclo na agora renovada Escola de Abambres.
Relembra-me dele a austeridade na transmissão de conhecimentos, na disciplina na relação com ele e com os estudos, na dificuldade que eu tinha em acompanhar o seu caminhar em passos grandes até à cidade porque, muitas das vezes, íamos a pé.
Relembra-me também o abrir da lancheira para comermos. Um Instante delicioso numa dependência da escola pequena.
Excelente!
Dizem-me imenso, filho e pai.
Abraço amigo.
Com respeito, estima e consideração.
MUITO OBRIGADO pela homenagem.
Bem-Hajas, pela lembrança sempre agradável de os lembrar e rever.
pena
Sim! A rua. A surpresa. Os edifícios gastos e altos. A silhueta que atravessa ao acaso dum lado para outro da rua, que simboliza mais um ser na vida. Desassossegam qualquer um que olha com olhos que se "sentem". Com olhos que "constatam". Com olhos de "vida" que "amam" o insólito.
Parabéns. Adorei.
Amiga:
Faltou-me um pormenor de grandiosa importância entre pai e filho.
Raul era distante. Não pactuava com o "desgoverno" existencial das pessoas. Era rigoroso na educação e formação das pessoas.
Incompatibilizou-se com o João, por quem nutria imenso amor omisso das suas efusões de alegria que escondia para si próprio, por João não ter concluído a Licenciatura em Engenharia que abandonou e não fez UMA cadeira do último ano que lhe conferiria ser Engenheiro.
Raul jamais lhe perdoou.
Não se falaram. Cortaram relações só desfeitas no leito da sua morte.
Aí João atirou-se a ele e pediu-lhe desculpa, sendo correspondido antes de seu pai fechar os olhos num sono profundo e para sempre.
Penso que depois acabou a cadeira que lhe faltava do Curso de Engenharia e concluiu-o.
Tinha duas irmãs: A São e a Mila. As duas uma simpatia que telefonam à minha mãe ainda para saber da família.
São expansivas e muito alegres, não escondendo, o amor que sentem e nutrem pela família.
Abraço amigo.
MUITO OBRIGADO pela recordação que me levaria aqui a falar indefinidamente deles e delas.
Com amizade grandiosa.
pena
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