Passam os anos e as décadas e continuas a habitar no meu velho hábito de sonhar.
Felizmente sonho,
sim,
sonho muito,
acordada e a dormir.
Refiro-me aos sonhos de dormir.
Por isso adoro sonhar, assim não te perdi completamente. Encontro-me contigo naquela dimensão que ninguém sabe definir, como se tudo fosse real, como se fosse aquela rotina de te encontrar todos os dias, como antes. Conforta-me, dá-me ânimo para continuar. Interrompo por momentos aquela estranha e amarga sensação que deixaste plantada dentro de mim no último dia: que estou só no universo.
Quando se perdem os pais, fica-se definitivamente só. Não há filhos,
O meu estar virtual contigo é pacifico, com as nossas diferenças bem resolvidas, mas nem por isso amorfo. Tu decidiste ficar de pedra e cal nos meus sonhos. Deves divertir-te a valer ao participares neles, pois eles são tudo menos monótonos… eles são um
Gostaria de dar-te a mão como em pequena e ver como tu me parecias al
Um até já entre muitos, enquanto vejo as velhas fotografias.
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