Hoje um amigo
escreveu AUJOURD´HUI, JE SUIS FRANCE, recordando como França entrou na vida
dele. Fez-me lembrar a minha ligação à cultura deste país. Tive 5 anos de
francês na escola, mais 3 de Alliance Française e uma revista pop mensal Salut
les Coupains. França passou a existir na minha vida assim, estudando e lendo
sobre o que se passava no mundo pop. Adoro Paris, tenho a planta das margens do
Sena na cabeça. Visitei Paris pela primeira vez, já um pouco tarde, mas voltei
outras vezes, sempre com agrado. Adoro a música e o cinema francês dos anos
60/70. La Nouvelle Vague produziu filmes inesquecíveis
Fã de Alain Delon, Belmondo, Yves Montand, Michel Picolli e
a maravilhosa Romy Schneider. François
Cevert e a sua morte trágica entristeceu muitas adolescentes.
Foi através da Mademoiselle X que eu entrei no mundo da BD,
Comovi-me a visitar a igreja Madeleine, muitas vezes
referida nos textos da disciplina de Francês.
A Ópera… a Ópera de Garnier, aquele sítio mais encantador do
mundo, que não me canso de rever fotografias e aconselhar visitas.
Li Paris dos anos 40
através de Sartre, Simone de Beauvoir, Camus e Boris Vian e já fez parte do meu
roteiros, Saint Germain e o café onde eles se reuniam. Em Montmartre, também
conhecido como o bairro dos pintores não falhei ao “coq au vin” na ultima
visita.
Paris e França é uma questão cultural para a minha geração, que nos une apesar das diferenças. Ou se tem, ou não se tem. Inexplicável.
Voltarei em breve, porque ainda há muito para revisitar e descobrir.
Paris, je t'aime.
Enfim, as eleições de hoje vão mexer com muita gente para além dos franceses.
A França decidirá perante o mundo se quer ser, ou não, republicana.
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