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Moram
em mim
imagens
ausentes,
desbotadas
deformadas…
Duma dor
Primeira,
cortante
como o aço,
que faz do tempo,
um abismo
sem cor,
cifrada em
separação,
angústia,
incerteza,
por vezes desistência
de um destino
entrelaçado
numa rede
juvenil,
tecida
hora a hora,
numa janela…
e desfeita
dia após dia
num labirinto
de avenidas,
numa meada
de decisões,
mas que resta…
e que permanece.
Ana d' Or
2 comentários:
Que bonito! Poesia simples e encantadora. Parece fluir dentro do leitor como magia, bem real.
Lindo!!!Lindo!!! Enternece.
Um Abraço.
Como as letras soam como os tempos guardados em sacos de vento
jinhos
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