As latrinas de um castelo eram, de modo geral, construídas nas muralhas, projectando-se pequenos volumes para o exterior e os dejectos caíam no fosso do castelo ou, melhor, directamente num curso de água. Vejam o corte em desenho. Estes volumes não eram vigias, nem postos avançados para os seteiros, eram mesmo latrinas.
No interior do castelo, nem sempre havia porta. Apenas o
senhor do castelo e o sacerdote é que possuíam latrina privada.
Feno, erva ou mesmo musgo eram usados como papel higiénico.
Febre da latrina é referida pelos escritores médicos medievais, mas ainda não
percebi do que se tratava.
Também havia duplas latrinas, sem separador, o que poderia
proporcionar amena cavaqueira.
- Então Zarolho, afinal quem vai ganhar?
- Quem resistir a este cheiro nauseabundo!
Isto sou eu a inventar, apenas para referir que a higiene
era pouco cuidada, um balde de água, de vez em quando. O odor era tão mau que,
espantem-se, penduravam roupas próximo às latrinas porque o pungente odor da
amónia ajudava a matar piolhos.
Viva a sustentabilidade!
Quando passarem por baixo, cuidem-se. Em princípio estão
desactivadas, mas nunca confiar.
AQ
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