25 julho, 2007

IMPERDÍVEL em Roma (I)



Para quem tem pouco tempo para a visita, não vale a pena andar a entrar em museus, exceptuando o museu do Vaticano, será melhor andar a pé e conhecer as ruas e os edificios, do centro, porque a própria cidade é um monumento. A arquitectura civil é valiosíssima.
Para quem leu Anjos e Demónios, já tem um roteiro traçado!!!! aquilo tudo existe, não é ficção!!!!
Lista dos Imperdíveis:

Praça de S. Pedro e o Obelisco.
Basílica de S. Pedro (atenção especial para a Pietá de Miguel Angelo, a cúpula, tumulo de S. Pedro, Trono de S. Pedro de Bernini e o baldaquino(+)).

Museu do Vaticano - escolher o itinerário que interessar mais, e começar por aí: Atenção, depois de 2 horas de visita,a vossa memória já não retem mais informação, por isso detenham-se apenas naquilo que vos interessa muito. Não perder a capela Sistina, se forem bem cedo pode ser que tenham sorte, e não apanhem muita gente na visita. Se chegarem de manha cedo, começem por aqui e depois vão à basilica - atenção que a entrada é bem afastada da praça. E tomem uma atenção muito especial á escada (+) de saída em caracol, que é do Miguel Angelo, e é lindissima. Descubram porque o ritmo da escada é um pouco desencontrado em relação à passada.

Na saída do Vaticano ver a imponência do castelo de Sant Angelo, refugio dos pápas e ligado por uma tunel para permitir as suas fugas. Cenário de montes de literatura sobre os pápas.

Ponte S. Angelo (+), lindissima, barroquíssima, da escola de Bernini, atravessa o Tibre.


(reparem em toda esta zona, quando os niveis de poluição do ar estão elevados, o trânsito é cortado. Bravo Roamanos!)
Piazza Navona - antigo estádio do sec. I - ver as fontes e o diálogo das estátuas de Bernini e Borromini e respectivos edifícios. Consultar os books para ver como era na antiguidade.

Igreja de Santa Maria della Passe - frescos de Rafael

(por hoje chega, amanhã haverá +)

4 comentários:

Pena disse...

Amiga Anabela:
A tua descrição é surpreendente e pormenorizada. Sempre que abro o computador no teu blog estou munido de um bloco de notas para registar tudo. Mesmo tudo!
Parece que descreves como se estivesses lá. Pareces visualizar e depois falar, contar, dissertar.
Tenho registado o que escreves com delícia e encanto.
Como podes ter uma percepção tão exacta do que vês? É admirável.
A tua memória visual parece ser de adolescente. Fresquinha, pronta a receber e canalizar a outrem informação. Sabes, já me custa um pouco. Os anos não perdoam.
São duas e meia da manhã. Podes me chamar de maluco, mas só agora pude comentar. Vou direitinho dormir porque preciso. Andei a mudar umas coisas em casa e estou extenuado e não me tenho nas pernas.
Sabes que tenho um grande sonho na vida? Ir a Roma e ao Vaticano.
As tuas palavras parecem situar-me já lá. São descrições quase reais.
O meu sincero agradecimento e sempre a considerar-te com muita estima e consideração.
A capacidade de concentração parece esvaír-se aos poucos e preciso descansar.
OBRIGADO! Voltarei amanhã mais cedo, para outra deslumbrante atitude da tua parte: a continuação da descrição paradísica destes locais para já apenas sonhados, se assim o entenderes. Adoro-as! Avivam-me a curiosidade cada vez mais.
Um Beijo Grande
pena

Anabela Quelhas disse...

Pena: Vais ver que Roma é muito melhor que a minha descrição.
Espero que tudo corra bem. Ciau amico!

Anónimo disse...

Conta lá a estória da escada!!!! aí tem coisa!!!
Mª João

Anabela Quelhas disse...

Como sabem há uns anos atrás, no tempo das armas menos perigosas, o projecto das escadas em caracol obedeciam a certos truques... por exemplo nos castelos, uma boa escada era aquela que descia no sentido contrário ao ponteiro dos relógio, para que o proprietario do castelo melhor se defendesse usando a espada na mão direita, usufruindo de um maior arco de circunferência.
Na escada do Miguel Angelo, é exactamente ao contrário! Ela desce no sentido dos ponteiros do relógio, permitindo a quem sobe maior maleabilidade - mas aqui o que interessa é atrapalhar a saída!o descompasso da escada /meio rampa, prega uma partida para quem a descer a correr. É assim que se pode apanhar um ladrão!