31 dezembro, 2010
07 dezembro, 2010
Um ciclo que termina
A paciência esgota-se.
A tolerância terminou há muito.
A cumplicidade não foi alimentada.
O reconhecimento do valor, também não.
A boas surpresas estiveram sempre ausentes.
O sentido de humor nunca existiu.
Uma rua sem saída, a minha resiliencia, até não dar mais.
Termina um ciclo demasiado longo de incoerências, insatisfação e de silêncios.
Uma paz podre que finalmente morreu.
Tanto se estica a corda, um dia ela rompe-se de forma irreversível.
O arrependimento de se gastar uma vida, inultilmente, partilhar com quem não merece, investir sem reconhecimento e perceber no fim a afonia irritante da prepotência.
Resta a tranquilidade por tudo ter tentado, sem sucesso.
Do outro lado do espelho nada existe, porque os projectos estruturais foram esquecidos ou ignorados, com a certeza suposta que a corda nunca romperia.
Não transporto saudades.
Novos caminhos se apresentam e certamente serão melhores, apenas porque não poderão ser piores.
Um ciclo que termina, tardiamente.
28 novembro, 2010
27 novembro, 2010
24 novembro, 2010
22 novembro, 2010
Leadenhall Street
21 novembro, 2010
20 novembro, 2010
18 novembro, 2010
13 novembro, 2010
12 novembro, 2010
14 outubro, 2010
13 outubro, 2010
Criança prevenida
08 outubro, 2010
Humor - arquitectos
02 outubro, 2010
01 outubro, 2010
Jordi Badia - valorização do vazio
-Después de años de una arquitectura basada en la forma, el icono y la imagen es una vía alternativa que piensa en la gente. Lo más importante no es el edificio en sí, sino el espacio que este crea y por lo tanto el vacío. Vacío que puede tener forma de patios interiores, plazas, calles... Los edificios tienen que ser una excusa para modular, generar y construir espacio urbano. Al final, lo importante no es lo que se construye sino lo que no se construye.
29 setembro, 2010
23 setembro, 2010
As inteligências
25 agosto, 2010
Humor
04 agosto, 2010
03 agosto, 2010
GRANADA 2010
Ibis Granada
Banco Siza Vieira, Banuelos, banho àrabe.
01 agosto, 2010
Gustav Vigeland - escultor
Gustav Vigeland (1869-1943)
Aos 52 anos o escultor norueguês fez um contracto com a cidade de Oslo, altamente vantajoso para esta:
- Em troca de um salário e de um estúdio de trabalho todo o seu trabalho pertenceria aquela cidade.
Oslo possui uma vasta colecção de esculturas entre as quais se destacam mais de 200 esculturas do parque Vigeland realizadas em granito e bronze. O tema foi sempre a VIDA, com representações de esculturas nuas inspiradas em Rodin, explorando o ciclo da vida e a relação íntima entre o homem e a mulher.
Quem visita o parque poderá encontrar esculturas isoladas ou em grupo ilustrando as relações humanas e as emoções.
Um acto a tangenciar a misericórdia que se converteu num bom negócio.
A arte cada vez mais fará a diferença.
Para ver as esculturas de Vigeland, faça uma busca na net ou então passe por lá.
18 junho, 2010
Um livro INTERROMPIDO
Morreu José Saramago.
Este ponto final, parágrafo de fim de vida, recordou-me outro ponto finalíssimo de há 18 anos atrás.
.......
Um dia descobri que o meu pai também lia Saramago.
Depois das refeições, esticava-se no sofá, descia os óculos, pousados transitoriamente na bonita calvice, e encaixava-os sobre o nariz para iniciar os momentos da leitura.
Por vezes adormecia serenamente, por breves instantes, ampliando e enriquecendo a leitura noutras dimensões, e despertava, ainda na mesma página seleccionada, retomando a leitura sem qualquer sobressalto..
Quando tinha disponibilidade para o ouvir, contava-me sobre o que lia, especialmente se eu ainda não tinha lido a obra em causa.
Aconteceu com o "Evangelho segundo Jesus Cristo". Criaram-se diversos momentos de análise e de partilha da obra, que tanta polémica causou nessa época, servindo de ponto de partida para outros contextos, para vivências diversas.
Numa manhã de 2ª feira, o meu pai surpreendeu-se, com a estática definitiva do seu coração.
Surpresa partilhada por todos: Impossível de prever.
O livro ficou a meio.
Fiz questão em herdar aquele livro e traze-lo para casa.
Não sei em que página foi interrompida a sua leitura, porque nunca abri o livro, mas sei que ficou marcado com uma folha de papel, que continua lá.
Não, nunca abri o livro.
O livro vive junto de muitos outros, numa das minhas estantes.
Olho para ele muitas vezes, e olho por ele... limpo-lhe o pó, alinho-o, ou organizo a sua localização, mediante os livros vizinhos. Passo os olhos pela lombada e proporciono-me a viagens relâmpago ao passado.
11 junho, 2010
PAVILHÃO DE ANGOLA - expo Xangai 2010
Temática: Angola assegura uma vida melhor
Dia dedicado a Angola: 26 de Setembro
Localização: Within Zone C of the Expo Site