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Aprendi as ordens, as classes dos animais, o seu sistema reprodutivo, o sistema respiratório, o sistema digestivo… sei lá aquela cena das cinturas ora, escapulares, ora pélvicas, e para quê?
Cinturas?
… nunca ouvi ninguém a dizer… “gaja boa como o milho com uma cintura escapular!!!!”
Não!!!!
Dizem: “gaja boa como o milho, com cintura de vespa!”.
Aprendi a distinguir os ovíparos, dos vivíparos e dos ovivíparos.
Ingénua!!!
... julgava eu que os mamíferos seriam todos vivíparos, e que a ordem das coisas se manteria inalterável por milénios… mas enganei-me… pelo menos nos últimos anos com os avanços da engenharia genética, nem tudo o que parece, é.
Lá vai o tempo em que um cão era um cão, um gato era um gato e um canário era, sim senhor uma ave de cor amarela. Salvo raras excepções… tal como o camelo, a mula, os galinha, o truta (exactamente “o truta”), a piranha, o pato bravo e poucos mais, todos os animais eram o que eram, salvaguardados por Noé, comprovados pelo sua genealogia e posteriormente pelo seu código genético.
Só que agora não é bem assim.
Pelo menos durante a época Pascal, os coelhos nascem a partir de ovos.
Inquestionável!!!!
O embrião destes coelhos desenvolve-se dentro do ovo, que se situa no exterior da progenitora.
È assim ou não?
O símbolo da Páscoa, deixou de ser o Cristo pregado na cruz, ou a ressuscitação do mesmo; os ovos e os coelhos invadiram definitivamente a semana santa do mundo dos cristãos.
Já nem me questiono sobre quem nasceu primeiro, se foi o ovo, se foi o coelho, pois isso já seria pura filosofia.
Mas que o coelho virou ovíparo, lá isso virou! Venha de lá o Professor Quintanilha explicar o como e o porque, a estas mentes ignorantes onde eu me incluo!
Vejamos:
Hipótese 1:
A junção dos gâmetas femininos com os masculinos coelhais, na época da primavera, originam zigotos estranhos um pouco achocolatados, que se desenvolvem no exterior, assumindo aspectos e cores originais, normalmente envolvidos por películas estanhadas coloridas.
Hipótese 2
Na mesma época, na junção dos gâmetas galinhais, fartos da monotonia do dia a dia de galinheiro, resolvem inovar, e em vez de desenvolver penas, desenvolvem pêlos como revestimento, e adoram roer cenouras.
Hummmmm estranha genética esta!
4 comentários:
Amiga Anabela:
Tens razão. Coelhos. Ovos.
Que Deus e a Páscoa me desculpem, mas estou, cada vez mais, agnóstico. Se a ternura dos coelhinhos e dos seus ovos confundem nesta época de ressurreição de Deus ou Jesus Cristo (que alguém me explica o simbolismo, porque não sei o significado desta tradição). Ele coabita comigo em pensamentos, nos gestos, nas atitudes. Admiraste? Não tenho muito em que me agarrar, em que me amparar, dar força ao que sou e ao que quero para os meus. Talvez, esteja equivocado, daí que penso perdão. Para mim, estou cada vez mais crente que o Big-Bang é um equívoco. O Universo foi construido por alguém inteligente, como tudo( uma pedra existe. Já um relógio, por exemplo teve na sua concepção uma inteligência e Deus é inteligente!
O que virá a seguir?
Não sei, sinceramente não sei?
Só sei que, se o Mundo, no nosso Mundo há inteligência, porque não poderá haver inteligência na concepção do Mundo?
Os coelhos e os seus ovos não me dizem nada. São ternos, doces, apenas.
Só sei uma coisa: Cada vez mais acredito, que somos governados por alguém. Alguém inteligente!
Beijos Grandes
pena
Finalmente voltaste!!!
Como correram as visitas arkitectónicas? Molhadas, não?
Amanha colocaremos a conversa em dia.
Mª João
Pois bem. Também ando atrapalhado com esta coisa da Páscoa.
Se se trata da ressurreição acho que devíamos era todos fazer uma romaria à casa da família do dito e com eles cantar, ou chorar, por ter regressado a casa depois de ter falecido. Cada um punha lá o seu ovo, corria atrás do coelho e ao fim da tarde via pela milésima vez o mesmo filme.
Sei lá o que eu para aqui digo...
Estou tão confuso....
O comércio é força motriz disso tudo.
Ele é o pai a e mãe do coelhinho.
rsrs
;-)
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