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Diário de Viagem: (há duas décadas atrás)
Saí logo pela manhã de Vouliagmen.
Atravessei Atenas e tomei rumo, na direcção de Epidauro.
Informaram-me que iríamos utilizar o único troço de auto-estrada que existe por estas paragens.
Os gregos…
… isto por aqui, nesta terra do alfa e dos gamas é estrada nacional, camarária ou equivalente e pronto!
Isto foi-me dito, com um ar, misto de desapontado e conformado, de residente em país subdesenvolvido, mas que não me impressionou.
Esqueci as auto-estradas e pensei na escolaridade mínima e no salário mínimo, bem mais interessantes do que em Portugal. …e na preocupação de todos em poupar água, que já faz parte da sua cultura.
Passamos o Piréu, e fizemos a primeira paragem no Istmo de Corinto.
Continuo grega para entender ps gregos!
Ou seja não os entendo! Assim é que é!
Nikolas é o que nos safa no seu castelhano. Mas é estranho aqui no oriente do mediterrâneo, porta com porta com a Turquia, charneira entre os dois mundos, onde se sente mais o lado de lá do que o de cá, chegar-me toda a informação em Castelhano.
Centrei a minha atenção no canal com cerca de 6 km. Uma verdadeira fenda de grandes dimensões a rasgar o território. Apanhei um barco a fazer a travessia, mas não consegui chegar perto.
Aquilo por ali chama-se Peloponeso. Lembra-me as aulas bafientas de História, isto no tempo em que achava que a História era uma seca... as batalhas de Salamina devem ter sido por aqui.
Visitamos o templo de Apolo.
Não consegui registar referências em relação à sua localização, pois distraí-me com o canal. Este templo é formado por colunas dóricas.
Rudes e dóricas!
Parecem uns menhires um pouquinho mais aprumadas e arrumadas. Sempre gostei do dórico, mas não imaginava que era tão grosseiro, tão rude, aqui nas suas origens. Eram pedreiros sem grande paciência (sorrio). Identifico-me com eles na minha falta de paciência arquitectónica para niquices.
Colunas feitas de uma só peça de mármore com 7m de altura.
E eu a pensar que em Corinto iria ver colunas coríntias…
De seguida visitamos outro espaço de homenagem a Hera Akraia (adoro o nome Herakaria como se diz), um santuário, que posteriormente foi convertido em termas pelos romanos.
Hera, era deusa que?
Grega ou romana?
Tenho que investigar quando regressar.
Passamos o Piréu, e fizemos a primeira paragem no Istmo de Corinto.
Continuo grega para entender ps gregos!
Ou seja não os entendo! Assim é que é!
Nikolas é o que nos safa no seu castelhano. Mas é estranho aqui no oriente do mediterrâneo, porta com porta com a Turquia, charneira entre os dois mundos, onde se sente mais o lado de lá do que o de cá, chegar-me toda a informação em Castelhano.
Centrei a minha atenção no canal com cerca de 6 km. Uma verdadeira fenda de grandes dimensões a rasgar o território. Apanhei um barco a fazer a travessia, mas não consegui chegar perto.
Aquilo por ali chama-se Peloponeso. Lembra-me as aulas bafientas de História, isto no tempo em que achava que a História era uma seca... as batalhas de Salamina devem ter sido por aqui.
Visitamos o templo de Apolo.
Não consegui registar referências em relação à sua localização, pois distraí-me com o canal. Este templo é formado por colunas dóricas.
Rudes e dóricas!
Parecem uns menhires um pouquinho mais aprumadas e arrumadas. Sempre gostei do dórico, mas não imaginava que era tão grosseiro, tão rude, aqui nas suas origens. Eram pedreiros sem grande paciência (sorrio). Identifico-me com eles na minha falta de paciência arquitectónica para niquices.
Colunas feitas de uma só peça de mármore com 7m de altura.
E eu a pensar que em Corinto iria ver colunas coríntias…
De seguida visitamos outro espaço de homenagem a Hera Akraia (adoro o nome Herakaria como se diz), um santuário, que posteriormente foi convertido em termas pelos romanos.
Hera, era deusa que?
Grega ou romana?
Tenho que investigar quando regressar.
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Desenho da reconstrução conjectural do primeiro templo de Hera Akraia em Peracora, perto de Corinto. Data: c. -800. Atenal, National Archaeological Museum. Desenho: Humfry Payne, 1940.